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24 de fev. de 2014

Os deputados federais Weverton Rocha (PDT/MA) e Luis Carlos Heinze (PP/RS), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), se reuniram, na tarde desta segunda-feira (24), com o juiz federal José Carlos Madeira para intermediar em prol das mais de seis mil pessoas ameaçadas de expulsão da terra indígena Awa-Guajá.

Weverton explica que ele e o presidente da FPA procurarão também as demais instituições governamentais envolvidas no caso, para tentar sensibilizar a todos pela causa. “Viemos fazer um apelo a favor destas centenas de famílias que moram há mais de 20 anos na localidade. Não podemos aceitar que a desintrusão seja concluída sem que estes trabalhadores sejam assistidos pelo poder público”, disse Weverton.

Segundo dados repassados pela Secretaria-Geral da Presidência da República, a estimativa inicial era de que o processo de desintrusão custaria em torno de R$ sete milhões aos cofres públicos. “Com essa verba gasta nesta operação, seria possível reassentar todos estes agricultores”, destacou o deputado.

Além dos parlamentares, o assessor jurídico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Maranhão (Faema), Émerson Galvão, participou da reunião com o juiz.

Desintrusão - No domingo (23), o deputado denunciou que o processo de desintrusão da reserva indígena Awá-Guajá foi iniciado dois dias antes do prazo determinado pela Justiça. A data para o início da desintrusão de cerca de 1.200 famílias que residem no local seria a partir desta segunda-feira (24), mas alguns dos pequenos agricultores já começaram a sair de suas casas no sábado passado.

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