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9 de jul. de 2014

O nível de atividade da construção civil no Maranhão apresentou, em maio, o pior resultado dos últimos 11 meses. Marcando 41,8 pontos, o indicador mostra que houve queda em relação a abril, por ter apresentado resultado abaixo da linha divisória dos 50 pontos (igual a 50 pontos indica estabilidade e acima aponta alta).

A conclusão está na Sondagem Industrial da Construção Civil do Maranhão, pesquisa qualitativa feita mensalmente pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), junto a empresários do segmento.

Outra constatação da Sondagem é que o segmento não apresenta um resultado que indica expansão da produção desde agosto de 2013, quando o indicador de nível de atividade marcou 52,5 pontos.

O indicador do Maranhão se comportou de maneira idêntica à verificada para o Nordeste e Brasil, que apresentaram queda na atividade e marcaram, respectivamente, 45,7 pontos e 45,8 pontos. O nível de atividade e o número de empregados seguiram a mesma direção e também mostraram queda, com índices de 40,9 pontos e 40,2 pontos, respectivamente.

Em meio aos indicadores em queda no mês maio, a Sondagem da Construção Civil do Maranhão também mostrou resultados que podem indicar perspectivas de recuperação do segmento no médio prazo: a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) cresceu seis pontos percentuais em relação a abril e ficou em 65%, enquanto as expectativas para os próximos seis meses mostram otimismo, com o melhor resultado sendo quanto ao nível de atividade das médias e grandes, que ficou em 59,9 pontos.

Os outros indicadores de expectativa para os próximos seis meses ficaram em 56,6 pontos, quanto à aquisição de matérias primas; 54,1 pontos quanto ao surgimento de novos empreendimentos e 54,4 pontos quanto a contratação de novos empregados. 

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