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9 de jul. de 2014

Preocupado com a educação das crianças e adolescentes de Imperatriz que podem perder o ano letivo, o deputado federal Domingos Dutra (SD/MA), se reuniu na manhã de hoje (9/7), com os professores em greve a mais de 70 dias, para fazer, pela terceira vez um apelo ao prefeito Sebastião Madeira com objetivo de solucionar o problema que afeta os imperatrizenses e a dignidade dos proferes.

“É o terceiro apelo que faço ao Prefeito Sebastião Madeira. O primeiro apelo eu fiz quando estive em Imperatriz, no começo do movimento grevista. Conversei pessoalmente com ele solicitando que reabrisse as negociações e dialogasse com os professores para que pudesse por fim à greve. Depois fiz um apelo desta tribuna e agora, em nome das crianças e dos adolescentes de Imperatriz, sob pena de se perder o período letivo, venho novamente pedir ao Prefeito que ouça a categoria e reabra as negociações”, disparou Dutra em discurso proferido da tribuna da Câmara dos Deputados, em Brasília.
A greve dos professores começou no mês de maio. A principal exigência é a campanha salarial de 2014, um vale tíquete de alimentação de R$ 230 e o plano de carreira, que está há mais de 10 anos desatualizado.
Os professores da rede pública municipal estão, há mais de 2 meses, em greve, reivindicando um aumento salarial, uma reposição salarial, para corrigir o que a inflação corroeu, de 18%. O Prefeito da cidade, deu a resposta de 0%. A categoria está reivindicando um aumento no ticket refeição de 50 reais — de 180 reais, para 230 reais. E Sebastião Madeira também deu zero como resposta”, explicou o parlamentar.

De acordo com Domingos Dutra, como retaliação ao movimento grevista, o prefeito mandou cortar o salário dos professores, que estão vivendo a base de doações. “Como retaliação ao movimento grevista, simplesmente mandou cortar o salário de todos os professores de Imperatriz, que agora estão fazendo campanha por donativos, estão pedindo à população de Imperatriz comida, recurso para se alimentar. Colocaram uma banca para recolher doações em frente à Prefeitura, em frente à Secretaria de Educação e uma terceira banca em frente ao sindicato da categoria. É uma situação humilhante, professores pedindo comida, pedindo arrego, pedindo esmola para a população de Imperatriz para poderem se manter, sobreviver e ter a perspectiva do seu movimento grevista!”, se indignou.

O parlamentar concorda e apoia a greve, pois segundo ele, só assim será possível chamar a atenção do governo e reverter a situação da educação no município. “Parabéns aos professores de Imperatriz. A democracia comporta a greve que é justa, é legítima, é necessária. Se a educação é prioridade, como dizem todos os governantes, a prioridade tem que ser provada e concretizada com condições salariais dignas, condições de trabalho decentes para que os professores possam exercer as suas atividades”, concluiu o deputado que esteve reunido com a categoria na manhã de hoje, no Sindicato dos Trabalhadores de Imperatriz. 

1 comentários :

Josué Moura disse...

Aqui não tem professores passando fome, isso não é verdade, tem professor se negando a trabalhar...

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