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20 de nov. de 2014

O Ministério da Saúde, através da Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde (FNS), encaminhou recentemente ao atual prefeito de Santa Inês, José de Ribamar Costa Alves, o Relatório de Auditoria (Nº 10.121), que cobra do município o valor de R$ 108 mil referente a irregularidades na aplicação de recursos na Saúde.

Esses valores a serem ressarcidos por Santa Inês ao FNS fazem parte do pacote de “heranças malditas” deixadas pela Administração do ex-prefeito Raimundo Roberth Bringel Martins (foto). Tais recursos deveriam ter sido aplicados pelo ex-prefeito na implantação de equipes de saúde bucal.

Em face da não aplicação, o Ministério Público Federal expediu no ano passado uma Carta Precatória (nº 978/2013), em que cita o ex-prefeito Roberth Bringel e a ex-secretária de Saúde, Elizabeth Fernandes Gualberto, como responsáveis por lesão ao erário de Santa Inês no valor de 108 mil reais. O numerário citado na Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa corresponde à não aplicação de recursos no programa de saúde bucal do município.

Inconformado com os descasos da administração Bringel, o atual prefeito de Santa Inês expressou para a imprensa toda a sua indignação. Segundo ele, além de uma dívida de cerca de 4 milhões referente a repasse do PASEP, o ex-gestor deixou o Município com várias inadimplências, principalmente na área da Saúde.

“Até hoje estamos pagando e negociando contas da gestão passada. É tanto serviço mal feito que só vendo para acreditar. A população não tem culpa, mas é ela que sofre por conta do descaso da administração de um grupo que não tem compromisso com a coisa pública e vilipendiou o povo que lhe colocou no poder por dois mandatos. Enquanto na administração passada rios de dinheiro eram destinados para Santa Inês, ao longo desses quase dois anos de nossa administração o Governo do Estado nunca repassou um vintém”, resume Ribamar Alves.

Com relação às ações contra a Saúde do Município, Ribamar diz que “os documentos comprovam e por esses prejuízos à população serem verdadeiros e não politiqueiros, somente agora tornamos público, mesmo o ofício do MS sendo datado do dia 28 de julho deste ano. Já a Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra Bringel tem sua Carta Precatória datada de 8 de agosto do ano passado. Isso não é um caso de briga política e sim um caso de polícia. Pois o povo de Santa Inês, principalmente os mais necessitados, é quem sofre as consequências”, ressalta o prefeito.

 

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