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5 de jul. de 2011

Herbeth Moraes
Agência Assembleia
 

O presidente da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, deputado César Pires (DEM), em pronunciamento nesta terça-feira (5), cobrou explicações da Infraero a respeito do atraso das obras de recuperação do aeroporto “Cunha Machado”.
“Telefonei há umas duas horas para o superintendente da Infraero, aqui em São Luís, pedindo que ele me esclarecesse as motivações e as razões de a obra do aeroporto estar parada. Ele disse, para minha surpresa, que sequer o processo de licitação foi feito. É, na verdade, um desrespeito ao nosso Estado. E para que vocês possam ver a complementação dessa minha inquietação, perguntei para ele que dia ia ser aberto o processo licitatório e ele me disse que dia 18 deste mês”,disse o deputado César Pires.
O deputado César Pires afirmou que ficou surpreso ao ouvir do superintendente da Infraero que “todos os contratos que as companhias de turismo estavam vendendo para o Maranhão foram suspensos por conta desse procedimento.
“Os vôos internacionais que deveríamos ter não teremos mais. Se o período de alta temporada ficou comprometido, o da próxima alta temporada, que é janeiro e fevereiro, também estão comprometidos”, afirmou.
O deputado César Pires reclamou da leniência do poder público e ressaltou o papel da Assembleia Legislativa do Maranhão. Ele disse que esta morosidade faz com que o Maranhão aceite a perder suas conquistas sem que haja publicização dos desmandos da Infraero.

Ele também destacou recentes denúncias feitas por outros deputados, a exemplo de Manoel Ribeiro (PTB), que mostrou o cancelamento de vôos internacionais por conta das obras no aeroporto de São Luís. “Já não dá mais para enganar os franceses e vender a euros, por que agora não tem mais avião no aeroporto, aí nós vamos ficar discutindo como devemos vender o turismo no Maranhão. Vender o quê? Dissabores?”, questionou César.
Mais uma vez o deputado César Pires enfatizou que continuará a fazer a sua parte de tornar essa discussão relevante, “independentemente dos ombros de quem caia”. “Se os ecos lá em Brasília não tem, que os meus ecos sejam destruídos na ponte do rio Parnaíba, no Estreito ou ali no Tocantins, não tem problema, mas eles serão propalados por esse microfone dessa Casa podem ter certeza disso”, disse.

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