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7 de jul. de 2011

  Roberto Costa (PMDB) e Marcelo Tavares (PSB) voltaram se enfrentar no plenário da Assembleia nesta quinta-feira (07) por conta da participação do Partido Socialista Brasileiro na administração do prefeito João Castelo (PSDB).

“Agora, o tucano João Castelo, não tem apenas sua filha Gardeninha para defendê-lo. Ele conta também, com o deputado Marcelo Tavares, que ganhou uma boquinha”, disse Costa em tom de ironia.

Tavares rebateu as acusações e tratou de informar ao parlamentar governista que não teve a menor participação na indicação do ex-reitor da UFMA, Oton Bastos, para a secretaria de Educação do município. Disse ainda que o partido de Costa, o PMDB, é que tem fama de ser “o partido da boquinha”.

Costa criticou a parceria feita entre o PSDB e PSB na administração municipal de São Luis. O partido socialista assumiu semana passada a Secretaria de Educação no governo de Castelo, numa articulação feita diretamente pelo presidente da legenda, José Antonio Almeida.

“O PSB conseguiu finalmente uma boquinha no governo de Castelo. E pra que isso acontecesse, eles atacaram até mesmo os próprios companheiros de partidos. Eles criticaram o deputado Luciano Leitoa, por ter feito um convênio com o Governo do Estado no valor de 500 mil com o instituto Minka, que atenderá inúmeros jovens em Timon”, disse Roberto Costa.

O parlamentar peemedebista, diante da revelação feita pela última PNUD de que o único período em que houve crescimento no Maranhão foi na década passada, justamente nos governos de José Reinaldo Tavares (PSB) e Jackson Lago (PDT) procurou transferir os méritos ao ex-presidente Lula.   

“Eu não posso aceitar que o deputado Marcelo diga que o crescimento do Maranhão, só tenha acontecido nos governos de Zé Reinaldo e Jackson Lago. Ele só esqueceu de dizer que o ex-presidente Lula foi o grande  responsável pelo crescimento não só do Maranhão, mais de todo o Brasil. E que agora, no governo de Roseana o  Maranhão tem  avançado muito”, afirmou o deputado.

Embora tenha falado em avanços no governo Roseana Sarney (PMDB), Roberto Costa não soube informar onde ocorreram esses avanços, visto que não se observa uma única obra que esteja sendo construída pela atual administração. As pontes e avenidas prometidas para São Luís, por exemplo, nunca saíram do papel.

Sem argumentos para contestar os dados oficiais sobre o período que o Maranhão mais de desenvolveu, Costa apelou para baixaria contra o ex-governador José Reinaldo Tavares. “Seria excelente, se ele tivesse feito um bom governo. Porque ele como cria de Sarney, deveria ter aprendido como se governar”, disparou.

Roberto Costa não poupou esforços para criticar o requerimento do deputado Marcelo  Tavares, que foi aprovado na Assembleia, solicitando o comparecimento dos secretários Tadeu Palácio (Turismo) e Luis Bulcão (Cultura), para dar explicações sobre o recurso do Arraial do Município de Coroatá e do apoio do Governo do Estado à Escola de Samba Beija Flor.

“Sobre a Beija Flor, já está mais do que explicado, que o governo está dando apenas um apoio logístico à Escola de Samba. Agora, sobre o recurso destinado à Coroatá, quem consentiu  este recurso, foi o próprio Marcelo Tavares quando aprovou o orçamento do ano passado. Essa casa é democrática se a maioria aprovou, então, não tem o que questionar”, afirmou Roberto Costa.

O discurso de Costa sobre o contrato com a Beija Flor e distribuição de recursos aos arraiais da Lagoa da Jansen e Coroatá foi interpretado pela oposição como a senha de que os secretários Tadeu Palácio e Luís Bulcão não atenderão o convite feito pela Assembleia Legislativa para dar explicações sobre uma série de denúncias que pairam sobre as gastanças com os festejos.  

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