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20 de ago. de 2012


O deputado Raimundo Cutrim, em inflamado pronunciamento, a tribuna, na tarde desta seguida-feira (20), responsabilizou diretamente o secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes de comandar uma campanha de difamação contra a sua honra e prometeu reagir apresentando, em capítulos, a vida preguessa do homem responsável pela Segurança Pública do Maranhão.

Cutrim usou o grande expediente da sessão de hoje para se defender das acusações de participação no assassinato de Décio Sá, dos supostos crimes de agiotagem e grilagem urbana e acusou o secretário de está por trás da armação para desmoralizá-lo perante a sociedade.

“Eles querem me desestabilizar, me desmoralizar publicamente perante a população, mas isso eu não aceitarei e vou buscar meus direitos a onde quer que seja. Eu sei de muita coisa e vou começar a falar por capítulos, nesta semana farei outro pronunciamento talvez dois ou três. Vou começar a falar e esperar alguém vim. Se alguém se sentir ofendido depois, que venha resolver pessoalmente, porque eu não tenho medo de cara feia. Eu não sou de mandar fazer nada a ninguém, não sou de mandar recado a ninguém, o que eu falo eu confirmo, eu não sou de quebrar canto de ninguém minha gente, com medo de A, B ou C”, avisou.

Para evitar qualquer erro de interpretação, o blog publica abaixo a íntegra do discurso do parlamentar se defendendo das acusações e anunciando chumbo grosso prá cima de Aluísio Mendes.  

O SENHOR DEPUTADO RAIMUNDO CUTRIM (sem revisão do orador) - Senhor Presidente, senhores deputados, Mesa, galeria, minhas senhoras e meus senhores. Mais uma vez eu ocupo esta tribuna para falar sobre o sistema de segurança pública do nosso Estado, ou melhor, sobre a insegurança pública, mas especificamente sobre o caso Décio Sá. Como todos nós sabemos no dia 23 de abril o jornalista Décio Sá foi executado na Avenida Litorânea, no inicio do mês de junho, o homicida confesso Jonathan de Souza Silva, foi preso sendo interrogado no dia 09 de julho pela comissão. Como consta nos autos do interrogatório estavam presentes; o subdelegado geral da Polícia Civil, os seis delegados da comissão, o interrogado e o escrivão.  Eles assinam o auto de qualificação interrogatório o escrivão, os seis delegados, o interrogado e duas testemunhas não qualificadas nos autos e que não é possível identificá-los pela assinatura. Durante o interrogatório foi perguntado ao interrogado: Que pessoas são essas que ele Júnior Bolinha tinha tratado no momento do acerto da morte de Décio Sá? Assim se manifestou: Que ele não disse que pessoas eram essas e que o serviço tinha partido do Raimundo Cutrim. Que perguntado que Raimundo Cutrim é esse e se é o deputado? Assim se manifestou. Que justamente e que era para ele o serviço e seria o capitão que teria ligação direta com o capitão. Ou seja, as folhas 03 em diante novamente foi perguntado se Junior Bolinha falou quem seria os mandantes. Assim respondeu: Que comentar diretamente, ele não comentou. Ele falou por alto que seria o Cutrim. Mais abaixo volta a citar o nome de Cutrim como vê contradições neste interrogatório. O interrogado foi induzido pelos interrogadores, quando os mesmos perguntaram se seria o deputado. Questiona-se por que os delegados não aprofundaram a investigação a respeito desse Cutrim? Por que falaram deputado, quando existe vários Cutrins nesse Estado? Por que outros depoimentos não foram vasados? Respondo; porque objetivo é que se propunham a cerca do Cutrim, já havia sido atingido. O termo de interrogatório do assassino confesso foi divulgado na integra na internet no dia 21 de junho, isto na quinta-feira. Eu dei entrevista coletiva à imprensa e colocando a disposição meu sigilo bancário e telefônico bem como meu interesse em ser ouvido nos autos do inquérito policial, porque não foi chamado? A delegada geral, eu via hoje pela manhã a entrevista, bem como eu vi outro delegado Augusto e o secretário, afirmarem recentemente que não poderiam me ouvir, pois teria que ter permissão do Tribunal de Justiça, que o Aluísio não sabia que isso não é necessário, isso não é de se estranhar, mas que os delegados não sabiam, é inacreditável, mas estranho ainda a mesma Polícia Civil diz que não posso ser ouvido, mesma que através do delegado Damasceno presidente do inquérito da grilagem, tomou meu depoimentos nos autos no dia 15 de agosto. Como pode ter dois pesos e duas medidas? Do que tinha medo, para não me ouvir nos autos do inquérito que apura a morte do jornalista Décio Sá? Tiraram-me a oportunidade e ser ouvido principalmente para que não fique dúvida ao meu respeito. Na quinta-feira dia 14 de junho um delegado da Comissão da Investigação e o agente fizeram uma visita ao preso Jhonatan nas dependências da Polícia Federal, levaram meus amigos, e vejam bem levaram uma escova de dentes, um creme dental e dois livros com os títulos: Treze semanas para mudar a sua vida e Jesus o homem mais sábio que já existiu. Por que os presentes? E por que os livros de autoajuda? Por que fazia parte do acordo? Segundo informações, dois delegados da comissão fizeram um acordo com Jhonatan com a conivência do atual secretário, isso é gravíssimo, meus amigos, é um assassino confesso para citar o meu nome como mandante em troca, veja bem, em troca de um parente, salvo engano, primo do Jhonatan, que está hoje está preso, na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos. Não seria, que ele não seria indiciado no crime do Décio. Não sei se o acordo foi cumprido, mas isso é muito grave e custei acreditar que delegados formados na Academia de Polícia Federal, na minha gestão, em 98, participassem de uma armação de tamanha injustiça. Outro fato importante, no mês de julho, eu não me recordo qual foi a data, fui procurado aqui pelo uma servidora da Assembleia de que tinha uma senhora querendo falar comigo urgente. Eu estava aqui sentado e eu não poderia, mas com tanta insistência eu fui ao gabinete atender, e lá a senhora se identificou como sendo a esposa do Bolinha. A princípio eu vim e ela me dizia naquela oportunidade que era esposa dele, e eu não me recordo o nome, que eu não o conhecia e de quem não recordo o nome como já disse. Diante desse fato, ela falou que um determinado dia, no mês de julho, por volta de 4 horas da manhã, o Júnior Bolinha foi acordado, lá na delegacia onde estava com um balde de água gelada e estavam junto lá, no local, três delegados, os dois que eu já suspeitava e mais o outro, que eu custei a acreditar, todos os três integrantes da comissão. Apresentaram papeis públicos para que ele decorasse e lesse, naquele momento que era para ele ler, eles perguntavam que era para ele dizer que o Cutrim estava envolvido e ele disse que não tinha como, primeiro que ele me conhecia pouco tempo, no final de 2011 e o contato que tinha com o Cutrim era profissional de sítio e de conta da areia, de barro, não tinha muita ligação e ele diante da recusa, o deixaram quatro dias sem alimentação, quatro dias sem ler revistas, sem nada, sem visita e a esposa dele me procurou dizendo que estava aflita, preocupada que eles iriam matar e eu disse: minha senhora, isso acabou, quando terminar o inquérito, ele deve ir para a penitenciária e lá, a secretaria e a polícia não tem mais acesso a ele e lá se o delegado quiser ouvi-lo faz o oficio, o delegado faz ofício ao juiz, o juiz faz o ofício ao secretário da Justiça ou ao diretor do Presídio determinando para que fosse tomado o depoimento dele. Ele saia da Penitenciária, ia para o IML, fazia o corpo de delito, vinha para a Polícia, depois fazia o mesmo ritual; retornaria para o IML. Eu disse a ela e a orientei, naquela oportunidade, que fosse ao Ministério Público denunciar. E, no momento, eu não sei, eu nunca mais a vi, não sei informar se ela foi ao Ministério Público fazer essa denúncia ou não, fiquei sem saber. Outro fato relevante que eu tomei conhecimento pelo secretário atual, que queria falar com o capitão, e, naquela oportunidade, ele não queria chamá-lo, ele queria que o capitão fizesse um documento até ele, ou um bilhete, ou um requerimento dizendo que queria falar. O certo é que ele intermediou e assim chegou ao capitão, o capitão mandou os documentos e chamou, foi até a presença do atual secretário, e lá quando chegou, o secretário queria que ele dissesse que eu tinha participação; aí o capitão disse: secretário, como é que eu vou fazer isso? O deputado Cutrim, eu não tenho nem amizade pessoal com ele, eu nunca contatei pessoalmente com ele, nunca tivemos um contato telefônico, eu o conheço como todo Maranhão conhece, ele foi secretário, por muitos anos, toda a Polícia Militar do nosso Estado conhece, mas eu não posso fazer isso. Ele disse: não, mas se tu disseres, com dois dias, tu estás solto. E ele então disse: então, eu vou ficar preso, porque mesmo que eu dissesse, teria que provar e não tem como. Meus amigos, fatos dessa natureza a gente custa a acreditar que possa ocorrer na Segurança Pública. Outro fato relevante: diante da recusa do capitão, que alegou que não poderia fazer isso pois nem me conhecia pessoalmente. Vejam, senhores, eu sempre achei que o maior patrimônio da pessoa, porque assim fui criado, é o nome, é a honradez, e eu sempre prezei o meu nome. Tenho um trabalho prestado no Brasil e no Maranhão. E o que estão tentando fazer comigo? Eu preferia que tirassem a minha vida a esse atentado ao meu nome, à minha honradez. Todos vocês sabem quem eu sou e essas orquestrações para me atingir, capitaneadas pelo secretário atual, o Aluísio, e seguidas por boa parte da imprensa, que é insidiosa. Mas quem é Aluísio? Aluísio é um agente da Polícia Federal que nunca trabalhou. Passou no concurso e foi para o Amapá, ficando sempre à disposição de gabinetes, de gabinetes em gabinetes, não sendo, portanto, um verdadeiro policial federal. Teve inclusive a sua prisão preventiva requerida pela Polícia Federal por traição à instituição. Ora, meus amigos, eu recordo que, no ano de 1986 ou 1987, eu fazia um trabalho, me parece que no Mato Grosso, eu não recordo bem, e lá foi preso um grande pistoleiro na época, e a imprensa me bateu muito na época, que eu estava perseguindo uma pessoa de bem. Aí chamei a pessoa e disse: “Olha, esse cidadão tem três filhos com a filha. Precisa dizer mais alguma coisa?” Não. O atual secretário traiu a sua instituição, então precisa dizer mais alguma coisa? Não precisa. Traiu sua própria instituição. Qual a credibilidade que ele pode ter? Nenhuma. Não sabe nada de segurança pública, pois todos veem como andam o nosso Estado e a nossa capital, com média de dois a três homicídios por dia, minha gente. Comanda essa campanha homicidiosa para poder desviar a atenção do povo do grave problema da falência do Sistema de Segurança Pública no nosso Estado, criando fatos em vez de trabalhar pelo bem do nosso Estado. Não vou calar, vou continuar denunciando o descaso em que se encontra e como tratam o Sistema de Segurança Pública. Para vocês terem uma ideia, meus amigos, esse acordo mirabolante que fizeram, eu via num jornal de circulação aqui, há uns 20 ou 30 dias, e antes de a polícia localizar a arma do crime, um jornal disse onde estava. Segundo informações, foi esse próprio preso do acordo, que tinha conhecimento do acordo, que disse onde estava a arma. E disse: “Eles agora enganaram, não vão cumprir. A arma está em tal lugar”. Aí disseram para o Jonathan dizer e até agora não soltaram ele. O acordo era para soltar e indiciar no crime do Décio. Então é uma situação, meus amigos, que fiquei preocupado, por quê? Hoje com as autoridades, presidente, ou seja, podemos colocar o nosso carro bem aqui do lado e quando você voltar tem dois quilos de maconha, e aí? Aí você chega numa barreira, numa blitz, e lhe prendem como traficante. Você vai dizer o quê? Então, dizia Alberto Tavares que é a autoridade mais antiga do mundo, porque a Instituição de Segurança Pública é a instituição mais antiga, desde antes de Cristo, pois as pessoas daquele tempo já se defendiam, é a segurança pública. Muita antes da medicina, de tudo no mundo é a instituição mais antiga. E o Dr. Alberto Tavares é uma pessoa a quem temos muito respeito pela sua honradez, pelo seu trabalho, pelo seu conhecimento jurídico e pelo trabalho que tem prestado ao Maranhão e ao nosso Estado, e ele dizia que o delegado, a autoridade policial é a maior autoridade do mundo porque, quando ele prende as pessoas ou chega até a presença da pessoa, ele estará despreparado, ele está ali e na hora em que o delegado leva para buscar a verdade ou leva pelo fato desse. Então hoje estamos preocupados. Vejam bem, dois delegados da comissão e depois apareceu mais um terceiro. E isso é grave. Não é Policia Federal? Está aqui, foram várias visitas, sempre os dois delegados, um ou outro, nunca foram, são seis. Por que só foram eles? Eu vou ler para vocês aqui; ‘a chegada do preso na polícia federal foi no dia 11 de julho de 2012, segunda-feira às 22h00, um delegado da comissão falou com o preso no dia 12 de julho, terça-feira, das 11h04min às 11h18min. No dia 13 às 13h50min a comissão apanhou o preso e devolvendo às 17h08min. Aí foi a comissão toda. No dia 14, um delegado da comissão e um agente, o mesmo de todas às vezes, compareceu à policia federal na ocasião levaram ao preso, veja bem, ao que se presta nossa policia, uma escova de dente e um creme dental, além de dois livros, vejam bem, mais dois livros minha gente, para uma pessoa que eu ouvi dizer que foi ele quem atirou no jornalista Décio Sá. Ele dizia que ele caiu por “riba” da mesa. Então a gente acreditada que ele não é uma pessoa culta, mas assim mesmo levaram dois livros, um delegado e um agente se prestando para isso. Olha o título do livro: “12 semanas para mudar sua vida”, e o outro livro “Jesus, o homem mais sábio que já existiu”. No dia 21, quinta-feira, naquela quinta-feira, me encontrava sentado ali e de repente a imprensa publicou ‘Cutrim mandou matar o Décio’. Eu fiquei perplexo, eu não vou dizer a vocês que qualquer ser humano fica em uma situação difícil. Eu faço um parâmetro. Quando você está com seu filho, Presidente, você está com sua filha e de repente um acidente e as pessoas, “olha o Arnaldo Melo matou a filha dele”, assim que eu fiquei, ou ‘mandou matar’ e a gente fica realmente em uma situação difícil. Pois minha vida toda foi trabalhando, prendendo bandido, pistoleiro, uma vida toda. Eu tinha uma vida toda na Policia Federal, eu não tenho sequer uma repreensão. A minha ficha só tem elogios. Serviço prestado não só no Maranhão, ao Brasil todo, eu fui um dos delegados que mais trabalhou nessa área de crime organizado, em combate ao crime no Brasil, na minha época. Mas nessa quinta - feira quando eu estava aqui algumas pessoas da imprensa achavam que Cutrim ia correr, ia correr de que? Não devo nada a ninguém. Eu dei os meus esclarecimentos aqui. Negar o quê? Eu não sei de nada. É como uma pessoa disse que você matou seu filho. Você está ajudando a acusar dizendo quem foi a pessoa que matou seu filho. Foi como eu me senti realmente em uma situação que melhor seria se te matassem, do que manchar sua honra. Eu preferia ser morto a estar naquele dia 21, ouvindo o que eu ouvi através da imprensa e ficou aquela dúvida. Na sexta-feira dia 22 o Secretário foi na imprensa, eu ouvi as declarações, deixando nas entrelinhas que tinha interceptações e que tinha ouvido que tinha outros depoimentos e tal, e jogando para que a população fizesse acreditar que eu estaria envolvido. Quando foi no sábado dia 23, os dois delegados envolvidos foram fazer uma visita ao preso lá na Polícia Federal, eles chegaram 18h20min e saíram às 19h49min. O que causa e espécie é que é sempre os dois, ou um ou outro que estão no grupo. Lá no Junior Bolinha, é que pode ser o terceiro. Dia 27 às 10h40min, esse delegado foi lá com ofício e solicitando a custódia do preso, levando 10h40min a Policia Federal e retornando 18h30min. No dia 04 de julho às 15h00 o mesmo delegado foi lá com uma equipe de agentes, levou o preso, e retornando às 20h30min, no dia 03 de julho, às 10h00 compareceu uma equipe de agentes comandada por um desses delegados, apresentando o ofício solicitando a custódia levando também para a polícia e retornando 23h25min e na quinta-feira dia 05 de julho, compareceu de novo o delegado para buscar o preso, levando às 10h25min e devolvendo 21h30min minha gente. No dia 07 de julho compareceu uma equipe chefiada por um desses delegados, levando o preso novamente e retornando, às 18h20. E agora eu vejo hoje na imprensa, dizendo que o Cutrim não foi ouvido, eu vi, através de um blog, dizendo que eu tinha me recusado e outro dizendo que só a justiça, eu mandei o ofício aqui, meus amigos, no dia que foi recebido, no dia 25 de junho de 2012, dizendo: em face do inquérito policial instaurado para apurar a morte do jornalista Décio Sá em que se encontra citado o nome deste subscrevendo por Jhonatan Silva Sousa conforme veiculado pela imprensa, informo a vossa senhoria que nos colocamos à inteira disposição desta comissão para quaisquer esclarecimentos caso julguem necessário, de outra parte esclareço que abrirmos mão das prerrogativas constitucionais referente a autorização para ser ouvido nos autos processuais. Então, o artigo 221 do Código Processo Penal diz como é que faz, agora para vir o secretário dizer que vai que ter que ter autorização da justiça, eu não digo nada porque ele nunca foi delegado e ele não conhece e não sabe o que é a Polícia Judiciária, não sabe nada, assim entendo. Mas ouvi hoje a delegada geral com mais outro delegado, parece que Augusto Barros dizer que precisava da autorização, aí eu realmente me preocupo, será que essas pessoas que eu formei, que eu dediquei a minha vida ali, chegando à Secretaria as 05, 06 horas da manhã e saindo 10, 11 horas da noite, que eu formei com carinho, eu desafio um sequer servidor da Segurança Pública que diga durante o período que eu passei lá, quase 12 anos, se algum dia, o Cutrim, pelo menos sugeriu para beneficiar ou prejudicar alguém. Eu busco sempre a linha da polícia, que nós precisamos, no Maranhão, é uma polícia sempre em busca do direito, sempre em busca da aplicação da Lei. Presidente, eu voltarei aqui outras oportunidades sobre o assunto ali de Serrano, que é preciso esclarecer algumas coisas. Depois eu vou falar sobre o meu sítio para esclarecer, vi a imprensa jogando, me chamando de grileiro, eu tenho os documentos todos, tenho recibo de tudo que eu comprei, se a pessoa me deu um documento falso, eu fui vítima tanto quanto os outros. Então, eu tenho uma terra que não é grande, que eu trabalho, lá de manhã, tarde e de noite. Eu já ouvi falar aqui também que agora na agiotagem aí estão tentado de novo jogar o meu nome, eu digo: olha, agiotagem o Cutrim nunca pediu dinheiro para ninguém emprestado, nunca emprestei para ninguém. Se você for aos bancos que eu tenho conta, você vai achar que a conta, vai até ficar com vergonha de falar, todas as contas, as minhas campanhas são feitas sem dinheiro, com amigos, com ajuda das pessoas. Talvez as pessoas não engulam o Cutrim ter tido 73.186 votos sem dinheiro.
Eu fui uma das pessoas que sempre lutei, nesta Casa, com problema com vários colegas em relação a Emendas, eu aqui fui um dos primeiros a denunciar, o próprio Decio Sá que ele me falou um dia antes que eu tinha uma certa amizade com ele, ele me disse: olha os deputados estão vendendo as Emendas, negociando com agiotas antecipado. Eu tenho o meu discurso, nesta tribuna aqui, de Emendas, eu duvido, desafio um prefeito que diga eu coloquei as minhas Emendas todas, que diga que eu indiquei alguém para construir alguma coisa, que eu tenha me dado alguma coisa, que eu indiquei ou para comprar alguma coisa. Então, eu não tenho nenhuma vinculação com nada e eu não aceito. Agora, o que eu peço neste momento, é que a Assembleia tome uma posição firme sobre este caso e outros aqui, muitas das vezes, tentando denegrir a imagem do Parlamento, que isso aqui é um Poder independente e nós não podemos nos acocorar para um secretariozinho desse aí que veio importado para cá, que teve a sua prisão preventiva pedida pela Polícia Federal por traição. Então nós não podemos estar nos acocando para isto minha gente, isto é um fato grave, a situação que está hoje, nós precisamos ter cuidado, agora, sai podemos encontrar 02,03 quilos de maconha ou cocaína no carro, do jeito que fizeram comigo. Eu um delegado experiente, trabalhei no Brasil todo, conhecedor de polícia judiciária como poucos no Brasil. Investigador de toda ordem e fizeram comigo e que eu levei esses dias levantando, sozinho e sem querem acreditar, isso é grave, o Ministério Público tem que tomar uma providência urgente. Para vocês terem uma ideia, eu estava olhando no depoimento através da internet, e eu não vi a presença do Ministério Público lá no dia, ouviram ele. Agora quando queriam me ouvir aqui relativamente ao meu sítio, o secretário, ele foi à procuradoria com uma comissão de delegados para que a procuradora determinasse uma equipe de promotores para assistir meu depoimento. Ora, para quê? Para fazer propaganda me desestabilizar politicamente. Volto aqui o Ministério Público, eu queria que estivesse o Ministério Público, por que não chamaram para ouvir o Jonathan? Porque lá não tem assinaturas deles. Agora queria, por quê? Porque, que não chamaram o Ministério com relação a essas terras para ouvir outras pessoas, por que não chamaram? Só o meu. Então tanto eu, como outras que estão lá, são vítimas. Senhor Presidente, eu gostaria de agradecer aos colegas deputados por terem dito a paciência de me ouvir, esta seleta plateia, bem como aqui o Presidente e que eu não ficarei calado, eu não mi abaixarei a fatos dessa natureza, enfrento as coisas de frente, Cutrim não manda recado a ninguém, se eu tiver de fazer alguma coisa eu faço pessoalmente de homem para homem, eu não dou ré com medo de ninguém, eu não ando de ré não, não dou passo para trás com medo de A, B ou C e o pessoal que depois que chega numa maturidade dessas, querer desmoralizar, o que eu tenho é minha honradez, eles querem tirar de qualquer jeito, querem me desestabilizar, me desmoralizar publicamente perante a população, mas isso eu não aceitarei senhor Presidente, eu vou buscar meus direitos a onde quer que seja, e eu sei de muita coisa, eu sei de muita coisa. E eu vou começar a falar por capítulos, nesta semana farei outro pronunciamento talvez dois ou três nesta semana. E vou começar a falar, começar a falar e vou esperar alguém vim. Se alguém se sentir ofendido depois, que venha resolver pessoalmente, porque eu não tenho medo de cara feia. Eu não sou de mandar fazer nada a ninguém, não sou de mandar recado a ninguém, o que eu falo eu confirmo, eu não sou de quebrar canto de ninguém minha gente, com medo de A, B ou C. Então eu voltarei nesta semana para fazer outros pronunciamentos maiores, na outra semana e nós vamos agora trabalhar em capítulos, para que não possa ficar cansativo. Aí o nosso secretário, esta aí, eu estava vendo aqui ele recebendo medalhas. Aqui ninguém sabe o seu passado, aqui a própria Polícia Federal pediu sua prisão e aí ninguém sabe disso? Qual é o motivo? Ninguém pergunta. Pergunta lá pra ele por quê? Traidor. E vê aí trabalho que eu tenho na Polícia Federal, os anos que tenho lá, o que eu trabalhei o que eu suei, as noites de sono que eu passei trabalhando. E como recompensa, armam arapuca para cima do Cutrim? Respeite-me rapaz. Então, vamos ser corretos, eu fiquei calado muitos dias ouvindo, olhando a imprensa de manhã, de tarde e de noite cada um falando o que quer, me chamando de grileiro, outro de agiota, são fatos meus amigos, é chocante, nós que temos família, temos amigos, eu trabalhei, nós somos uma família de 13 irmãos todos viemos humildes do interior, passando fome, eu sempre buscando a honradez da família. A minha família toda se espelhando em mim e de repente. Aí vem Cutrim mandou matar fulano de tal, aí depois está envolvido com agiota, está envolvido com grilagem. Espera aí, vamos ter respeito com as pessoas, a imprensa, antes de publicar vamos investigar gente, vamos ter profissionalismo, vamos trabalhar com honradez, vamos investigar os fatos para que se possa levar até a sociedade a verdade, não vamos querer acabar, não vamos deixar uma pessoa morto-vivo, desmoralizado porque A ou B quer. Eu não aceito isso. Senhor Presidente, muito obrigado.

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