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7 de dez. de 2012


O deputado federal Simplício Araújo considera que estão vagos os cargos de presidente e coordenador político do PPS, desde que o presidente Paulo Matos renunciou ao comando do partido e entregou à deputado Eliziane Gama.

Segundo Simplício, o estatuto da legenda prevê, que o vice-presidente apenas substitui o presidente temporariamente em caso de impedimento e não definitivamente. Para ele, a obrigação de Eliziane é convocar o diretório para que seja feita a recomposição dos dois cargos da executiva que estão vagos.  

É com este clima de disputa interna que o diretório regional do PPS vai reunir nesta manhã de sábado, a partir das 9h, para discutir o futuro da sigla no Estado. O encontro deverá ser bastante movimentado em decorrência da disputa pelo comando do partido no Estado.

“O cargo de presidente está vago, de acordo com o estatuto. Eliziane se diz presidente quando nem a executiva nacional tem poderes para tanto; a não ser que haja intervenção, mas Roberto Freire sempre foi contra intervenção. Compete a deputada apenas convocar o diretório para recompor a executiva regional”, defende.   

Simplício nega que tenha qualquer problema de ordem pessoal com o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, conforme sugere a rival. Ele diz ainda que é apenas contra a forma como foi feita a transferência do comando da legenda no Estado, porque fere o estatuto partidário.

“Existe um tratamento muito respeitoso e amigável com o presidente Roberto Freire, votei nele e votaria de novo para presidente do PPS. Só lamento que a deputada Eliziane, mesmo sabendo meu telefone e onde me encontrar, prefere mandar recado através da imprensa do Sarney, certamente, pedindo socorro para não deixar o PPS ir com Flávio Dino em 2014.”, condenou.

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