Cafeteira foi vítima de farsa montada por Mino Pedrosa na sucessão de 1994 |
Especialista em inventar histórias, publicá-las em veículo de circulação nacional para ser repercutida na mídia atrelada à oligarquia, Mino esteve no Maranhão em 1994 para produzir uma obra de ficção, na qual o senador Epitácio Cafeteira (PTB), candidato favorito ao governo do Maranhão, foi apresentado como o homem que havia transferido US$ 1 milhão para o Rio de Janeiro. O transporte do dinheiro teria sido feito num envelope pardo, entregue a empresa transportadora de valores Norsegel, no edifício Granville, o prédio mais famoso da época.
Mino caprichou na falsa informação contra Cafeteira, conseguiu que a revista “Isto É” imprimisse uma capa exclusivamente para o Maranhão, com Cafeteira vestido impecavelmente ao lado de uma pasta preta, carros de luxo e o título “Carrões e Milhões”. A mentira não resistiu muito tempo porque o então proprietário da Norsegel, Ivan Loureiro, emitiu uma certidão afirmando nunca ter transportado dinheiro para o senador.
Como a plantação da farsa não surtiu o efeito esperado e Cafeteira continuava liderando com folga, coube ao próprio senador José Sarney ir ao estúdio da TV Mirante anunciar a maior mentira da história política do Maranhão: Cafeteira era assassino, mandou espancar, assassinar e ocultar o cadáver do funcionário da Companhia Vale do Rio Doce, Anacleto Reis Pacheco, por ter se envolvido num acidente em que faleceu o vereador Hilton Rodrigues, sogro de Cafeteira.
Lembro com se fosse hoje o esforço de Miguelzinho, então presidente do Sindicato dos Ferroviários da Estrada de Ferro Carajás, para localizar Reis Pacheco no interior do Pará e trazê-lo a São Luís para desmascarar a farsa do Sarney, gravando para o horário eleitoral. A declaração de Pacheco foi ao ar no último programa da propaganda eleitoral.
Agora vem de novo o seu Mino Pedrosa, mais uma vez a serviço da oligarquia do Sarney inventar um nova história contra o presidente da Embratur, Flávio Dino, líder disparado nas pesquisas para vencer a eleição de 2014. Coincidentemente, o candidato da oligarquia Sarney, Luís Fernando Silva, não consegue decolar, a exemplo de Roseana em 1994.
Como nada foi capaz de mudar a preferência do eleitorado, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, comandado por Pires da Fonseca, um eterno colaborador da oligarquia, fraudou a eleição e entregou o mandato de presente para Roseana Sarney em 1994. O mais alarmante da fraude foi o deputado Sarney Filho ter invadido, bêbado, os estúdios da Rádio Educadora para anunciar, antes do TRE confirmar a fraude, que Roseana havia vencido o pleito com 18 mil votos de diferenças para Cafeteira.
Após a posse da candidata que se elegeu mediante fraude no processo de apuração das urnas no Tribunal Regional Eleitoral, o então prefeito Eliseu Freitas foi ao Palácio dos Leões em busca de verbas para Barra do Corda e foi aconselhado pela governadora a fazer o pleito em outro momento porque havia se elegido com dificuldade, com uma diferença de apenas 18 mil votos. Eliseu, conhecido por não ter papa na língua, soltou a pérola: “Venceu por 18 mil porque quis, pois que fraude 18 mil pode fraudar o quanto quiser”.
Hoje (16), num duro pronunciamento, na
tribuna, o líder da
oposição na Assembleia Legislativa, deputado Rubens Pereira Júnior, denunciou
que a oligarquia Sarney quer impedir que o presidente da Embratur, Flávio Dino
(PCdoB), cumpra agenda oficial do governo federal no Maranhão.
Segundo Rubens Júnior, a iniciativa do presidente da Embratur em valorizar o turismo maranhense, alinhando-o à rota nacional e internacional, é vista com bons olhos pela população do Estado, sendo merecedora do aplauso de todos.
“Por conhecer a realidade do nosso Estado e o potencial turístico que temos, o presidente Flávio Dino faz o que todo representante do Maranhão deveria fazer, valorizar a cultura e o potencial do seu Estado”, declarou Júnior.
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