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15 de mai. de 2013



Os deputados Bira do Pindaré (PT) e Rubens Júnior (PC do B) acusaram, na sessão desta quarta-feira (15), o Governo do Estado de favorecer, com dispensa de licitação e pagamento de serviços não executados, a construtora JNS Canaã, uma das empreiteiras que colaboraram financeiramente com a campanha da governadora Roseana Sarney em 2010.

Bira do Pindaré acusou Roseana Sarney de pagar por obras não executadas em hospitais e o líder da oposição Rubens Pereira Júnior, além de reafirmar a denúncia,  pediu esclarecimentos à bancada do governista.
Pindaré questionou “que empresa é essa e onde funciona, mas que recebeu um lote de 11 hospitais para construir, no valor de R$ 19 milhões e 808 mil e recebeu R$ 5 milhões e 487 mil, em julho de 2010?”, questionou o petista.

Conforme a denúncia, a JNS Canaã teria recebido cerca de 30 por cento do valor previsto para a construção de onze hospitais. “Muito se falou sobre os contratos da estrada, mas nada disseram sobre os hospitais. Onde estão os hospitais?”, perguntou o deputado petista.

Bira enfatizou que a oposição questiona, pede esclarecimentos para que o governo se posicione, mas que a reação tem sido apenas acusar o governador Jackson Lago, que nem vivo está mais para se defender. É muito fácil acusar quem já está ausente, foi cassado, morreu desgostoso por tudo o que aconteceu aqui nessa terra e que nós sabemos da perseguição que sofreu”, afirmou o petista.

Bira do Pindaré garantiu que procurou, mas não achou o endereço da empreiteira e que assina o pedido de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que o deputado Max Barros (PMDB) anunciou que pretende apresentar. “Alguém tem que nos ajudar a descobrir onde está essa empresa, porque ela recebeu dinheiro do Governo do Maranhão, e, só da Secretaria de Saúde, foram R$ 5,5 milhões, mas não construiu os hospitais e doou dinheiro para a campanha da governadora Roseana. Que empresa é essa? Quem são os seus proprietários? Onde estão estabelecidos? São essas perguntas que quero que sejam respondidas”, observou.

O deputado Max Barros explicou que da estrada Coroatá/Vargem Grande foram pagos 20 km e que estão feitos outros 20 km. Ele explicou, na tribuna, que o problema foi causado por uma informação equivocada passada pelo Governo do Estado ao BNDES, mas que foi corrigida no dia primeiro de abril.

Serve até de gozação corrigir a informação dessa estrada no dia 1º de abril, mas a denúncia não diz respeito apenas à estrada Coroatá/Vargem Grande, mas sim aos hospitais. A denúncia merece ser investigada, pois trata-se de uma empresa, que ganhou muito dinheiro com dispensa de licitação, na Secretaria de Saúde, e os hospitais não foram construídos”, reforçou Bira.

1 comentários :

Anônimo disse...

Jorge:

Estamos curiosos pra saber quem é o verdadeiro padrinho dessa tal empresa JNS Canaã? Sabemos apenas que ela é paulista!

Será que a mesma é ligada a turma da Poly do Fernando Sarney ou é apadrinhada da dupla ingênua Roseana e Jorginho Murad, como foi o Chinês do Polo de Confecções de Rosário?

Ou ainda, essa empreiteira foi trazida pelo "Boneco de Olinda" pra operar pro grupo no esquema dos hospitais.

O fato de ter trabalhado pra SINFRA também levanta muitas suspeitas, inclusive na pessoa do Max Barros, que como todo mundo sabe é um tremendo canalha!

Também já se fala muito que essa turma do Sarney caiu foi em mais uma grande roubada, com esses espertalhões lá de São Paulo. E o pior é que todo mundo tem que engolir caladinho, pois merda quanto mais se mexe mais fede!!!

Por essas e outras que o Edmar Cutrim é um homem super-poderoso neste estado, pra ter que acobertar todas essas falcatruas do governo Rosengana no TCE. Assim, qualquer beócio, como ele, com um pouco de habilidade se dar muito bem na vida.

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