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15 de mai. de 2013

Com dedo em riste e mostrando extremo nervosismo, o vice-presidente da Assembleia Legislativa e integrante da turma de choque do Palácio dos Leões, deputado Max Barros (PMDB), ex-secretário de Infraestrtura do Estado, perdeu a compostura na manhã desta segunda-feira, ao ser questionado pelo deputado Bira do Pindaré (PT), sobre o pagamento por obras não realizadas feitos à empresa JNS Canaã, uma das empreiteiras que se beneficiaram com dispensa de licitação e doaram para a campanha da governadora Roseana Sarney (PMDB) em 2010.
Não fosse a turna do dexa disso intervir, os dois teriam ido às vias de fato. A reação inesperada de Max, levou Bira a solicitar que a Mesa Diretora da Casa providenciasse um suco de maracujá para acalmar os nervos do ex-secretário, que, no auge do transtorno, acusou o governo Jackson Lago de ter desviado R$ 2 milhões que seriam para a construção da estrada Coroatá/Vargem Grande.  
Antes de descer da tribuna e partir para cima de Bira, Max defendeu a instalção de uma CPI para investigar os contratos para a execução da estrada. O líder da oposição, deputado Rubens Júnior (PCdoB) garantiu que assina, mas deseja que a investigação seja ampliada para as obras dos hospitais contratados pela Secretaria de Saúde, pagas e não realizadas pela JNS Canaã.
Segundo a denúncia do parlamentar do PT, a Secretaria de Saúde do Estado pagou à JNS Canaã R$ 5,5 milhões para a construções de hospitais e não entregou as obras. O mais curioso de tudo é que a empreiteira fez doação para a campanha da governadora e a bancada do governo não consegue explicar o fato denunciado, que são verdadeiros e precisam ser apurados.
Para o deputado Neto Evangelista, as denuncias de Bira do Pindaré são gravíssimas, visto que a empresa contratada pelo Estado não possui se quer endereço. Ele garantiu que assina a CPI proposta por Max, mas desde que seja investigada também as obras pagas e não realizada pela Secretaria de Saúde.   
Em contato com a o líder do governo, Céser Pires, Ricardo Murad disse que a empresa recebeu apenas pelos serviços que executou, mediante medição, e que o contrato foi rescindido porque a construtora não honrou.
Diante da polêmica levantada em plenário, Max Barros anunciou que já dispõe do apoio de treze deputados para solicitar a CPI para investigar os três contratos da estrada Coroatá/Vargem Grande. A oposição, no entanto, quer ampliar para as obras dos hospitais que não foram executadas, embora tenham sido pagas.
A denúncia de Bira é sobre os contratos, com dispensa de licitação, para a construção de hospitais entregues à JNS Canaã, cujo o endereço constante na nota fiscal não existe. Para a oposição, Max está querendo apenas mudar o foco de discussão.    
   

1 comentários :

Anônimo disse...

Jorge Vieira,

Seria bom que você nos informasse o nome das cidades que deixaram de receber os outrora tão propalados hospitais do governo da oligarquia Sarney.

Esse esquema de Ricardo Murad com essas empresas que foram escaladas pra construir esses famigerados hospitais, se constitui num dos maiores escândalos de corrupção dos últimos tempos no Maranhão.

Bom mesmo seria ampliar essa CPI proposta pelo Max Barros. Que pra mim é apenas um balão de ensaio do Max Barros, pois na SINFRA corrupção é o que nunca faltou e nem faltará, principalmente na gestão de Max Barros.

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