A indiferença com que a população maranhense
observa o esforço da oligarquia Sarney para tentar viabilizar eleitoralmente a
candidatura do secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, o “Picolé de
Chuchu”, ao governo em 2014, está levando a governadora Roseana Sarney ao
desespero.
Como as pesquisas qualitativas indicam que o
escolhido por Roseana e Jorge Murad não possui perspectiva de crescimento junto
ao eleitorado, a governadora resolveu sentar praça em Brasília para tentar atrapalhar
a desenvoltura com que o presidente da Embratur, Flávio Dino, transita no
Governo Dilma.
Roseana anda reclamando com os caciques
peemdebistas o espaço ocupado por Dino no governo federal e a visibilidade que
tem adquirido no comando da Empresa Brasileira de Turismo, chegando ao ponto de
responsabilizar a presidente Dilma pelo crescimento de Dino na opinião pública.
No jantar oferecido pelo vice-presidente Michel
Tamer, no início desta semana, no Palácio Jaburu, em Brasília, segundo revelou
o colunista da revista “Veja”, Lauro Jardim, Roseana se queixou até dos
dissidentes do PT que criticam seu desgoverno no Maranhão.
Segundo o colunista, “Roseana Sarney também
queixou-se do fato de Flávio Dino, seu ferrenho adversário e presidente da
Embratur nomeado por Dilma, não poupar críticas públicas ao seu governo”.
Roseana desenvolve atualmente a pior administração
da história recente do Estado e quer que a oposição feche os olhos, que pare de
denunciar as mazelas de um governo corrupto, que promete e não faz e está
levando o Maranhão a alcançar os piores indicadores econômicos e sociais do
país.
A governadora também se movimenta nos bastidores de
Brasília para atrapalhar a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior,
aliado de Flávio Dino. Corre nos bastidores políticos que a demora do AGU
(Advocacia Geral da União) em deliberar sobre o pedido de licença de Felipe
Camarão para que ele possa assumir de fato a Secretaria de Urbanismo, teria o
dedo da governadora e do seu pai José Sarney.
O blog do jornalista Raimundo Garrone lembra, em
post publicado nesta manhã de quinta-feira, que em outras oportunidades, como, por
exemplo, quando assumiu o Procon no governo Roseana Sarney, a sua liberação foi
muito mais do que célere, sem que a AGU tivesse colocado qualquer empecilho.
A AGU deveria vir a público explicar porque usa dois pesos e duas medidas para liberar o mesmo servidor, ninguém entende é oporque da demora em apreciar o pedido. Será porque agora é para assumir uma secretaria do prefeito que quer derrotar a oligarquia do Sarney?
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