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23 de mai. de 2013



A indiferença com que a população maranhense observa o esforço da oligarquia Sarney para tentar viabilizar eleitoralmente a candidatura do secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, o “Picolé de Chuchu”, ao governo em 2014, está levando a governadora Roseana Sarney ao desespero.

Como as pesquisas qualitativas indicam que o escolhido por Roseana e Jorge Murad não possui perspectiva de crescimento junto ao eleitorado, a governadora resolveu sentar praça em Brasília para tentar atrapalhar a desenvoltura com que o presidente da Embratur, Flávio Dino, transita no Governo Dilma.

Roseana anda reclamando com os caciques peemdebistas o espaço ocupado por Dino no governo federal e a visibilidade que tem adquirido no comando da Empresa Brasileira de Turismo, chegando ao ponto de responsabilizar a presidente Dilma pelo crescimento de Dino na opinião pública.

No jantar oferecido pelo vice-presidente Michel Tamer, no início desta semana, no Palácio Jaburu, em Brasília, segundo revelou o colunista da revista “Veja”, Lauro Jardim, Roseana se queixou até dos dissidentes do PT que criticam seu desgoverno no Maranhão.

Segundo o colunista, “Roseana Sarney também queixou-se do fato de Flávio Dino, seu ferrenho adversário e presidente da Embratur nomeado por Dilma, não poupar críticas públicas ao seu governo”.

Roseana desenvolve atualmente a pior administração da história recente do Estado e quer que a oposição feche os olhos, que pare de denunciar as mazelas de um governo corrupto, que promete e não faz e está levando o Maranhão a alcançar os piores indicadores econômicos e sociais do país. 

A governadora também se movimenta nos bastidores de Brasília para atrapalhar a administração do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, aliado de Flávio Dino. Corre nos bastidores políticos que a demora do AGU (Advocacia Geral da União) em deliberar sobre o pedido de licença de Felipe Camarão para que ele possa assumir de fato a Secretaria de Urbanismo, teria o dedo da governadora e do seu pai José Sarney.

O blog do jornalista Raimundo Garrone lembra, em post publicado nesta manhã de quinta-feira, que em outras oportunidades, como, por exemplo, quando assumiu o Procon no governo Roseana Sarney, a sua liberação foi muito mais do que célere, sem que a AGU tivesse colocado qualquer empecilho.

A AGU deveria vir a público explicar porque usa dois pesos e duas medidas para liberar o mesmo servidor, ninguém entende é oporque da demora em apreciar o pedido. Será porque agora é para assumir uma secretaria do prefeito que quer derrotar a oligarquia do Sarney? 

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