Dados
divulgados no último mês dão conta de que o Maranhão continua como o estado com
menor número de médicos por habitantes do país. Com a fração de 0,7 médicos
para cada 1.000 maranhenses, o estado precisa aumentar a formação de médicos no
estado.
Com
apenas três cursos de medicina para um total de 217 municípios no estado, o
Maranhão precisa investir em formação de profissionais da saúde. Flávio Dino
defende a ampliação dos cursos de medicina no Maranhão, com a regionalização
das universidades que disponibilizem a graduação em Medicina.
Em
audiência pública ocorrida na manhã desta quarta (12) na Câmara dos Deputados,
o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, apresentou dados comparativos do Brasil
e outros países na relação da quantidade de médicos por número de habitantes.
O quadro
comparativo apresentado pelo ministro mostra que a média do Brasil é de 1,8
médico/habitante, atrás de países como México (02), EUA (2,4), Argentina (2,8),
Uruguai (3,7) e Cuba (6,7). Entre os estados brasileiros, o Maranhão está na
última posição, com 0,7 médico por cada 1000 maranhenses.
“Defendo
a criação de cursos de medicina na Universidade Estadual do Maranhão. O
Maranhão precisa formar mais médicos, com urgência. A UEMA pode fazer isso, em
todas as regiões do estado,” disse Flávio Dino.
Durante a
passagem do movimento Diálogos pelo Maranhão, liderado por Flávio Dino, que
percorre o estado discutindo soluções para os indicadores socioeconômicos do
estado, Flávio tem se posicionado a favor da regionalização das universidades
estaduais – ampliando o número de universidades estaduais e não apenas a
interiorização.
“A Bahia,
por exemplo, tem hoje cinco universidades federais. Podemos buscar, sim, para o
Maranhão a ampliação do número de universidades federais e o governo do estado
pode criar novas universidades, com estrutura digna e boa formação,” defende.
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