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14 de dez. de 2011

No plenário da Assembleia Legislativa ninguem tem mais dúvida que um deputado vendeu, entregou e recebeu R$ 1,5 milhão de um consórcio de construtoras ligadas a construção pela aprovação da lei que autorizou a derrubada da palmeira de babaçu em áreas urbanas, mas os deputados da base do governo se negam assinar a CPI proposta pelo deputado Bira do Pindaré (PT) para investigar a denúncia.

Diante da indiferença dos governistas em esclaracer o assunto, que está colocando o Poder Legislativo do Maranhão sob suspeita de vender os projetos que são aprovados em plenário, o líder da oposição, deputado Marcelo (PSB), cobrou esta manhã (14) a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar se o líder da bancada do governo, deputado Stênio Resende (PMDB) recebeu ou não o dinheiro para ser repartido entre ttinta deputados.

"Estamos esperando as assinaturas dos deputados do governo para fazermos a investigação, gostaria que os governistas tivessem coragem de criar a CPI, mas infelizmente são orientados pela governadora Roseana Sarney a não investigar nada para que não se chegue ao centro da corrupção que é o governo. Será que somente o deputado Carlos Alberto Milhomem (PSD) não tem medo desta investigação?", questionou Tavares.

Ao revogar a lei que permitiu grupos empresariais edificarem conjuntos habitacionais em áreas de babaçuais, a Assembleia Legislativa, na avaliação de vários deputados, assumiu que é corrupta, pois revocou a lei sem fazer sequer apuração se houve propina na votação do projeto.

Pelo comportamento dos deputados em plenário, a CPI não será instalada, isto porque, das quatorze assinaturas necessárias, Bira do Pindaré conseguiu apenas onze até agora.

Toda a investigação deve ficar limitada mesmo à Corregedoria Parlamentar da Casa.   

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