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19 de nov. de 2012


Rejeitado nas urnas, Castelo deflagra operação terra arrasada

Inconformado com derrota lhe imposta pela população de São Luís, o prefeito João Castelo (PSDB) simplesmente abandonou o comando da cidade e resolveu instituir política de terra arrasada para prejudicar a administração do sucessor.

A campanha eleitoral já passou, mas Castelo continua mentindo. Em público diz que está colaborando com a equipe de transição do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), mas no escondido tem orientado sua equipe a sonegar informações.

O prefeito sumiu, mandou paralisar todas as obras, abandonou o trem do VLT próximo ao Bar Kabão, no Anel Viário, e esqueceu a promessa de entregar a primeira etapa do moderno sistema de transporte sobre trilhos em dezembro
     
No meio político é comentário corrente que está havendo operação terra arrasada na Prefeitura de São Luis. O prefeito Castelo estaria  agindo deliberadamente para criar dificuldades ao novo gestor eleito democraticamente pelo povo.

Os primeiros levantamentos na prefeitura indicam que a administração atual vai deixar para o sucessor uma dívida da ordem de R$ 2 bilhões com fornecedores, mas estaria  se recusando a fornecer detalhes do endividamento.

Técnicos em administração pública advertem que dificuldades são normais em qualquer início de administração, especialmente em 2013, em razão da previsão de queda das transferências do FPM - Fundo d Participação dos Municípios.

O que não é normal é o prefeito derrotado, em decorrência da péssima administração realizada, abandonar o comando do município, agravar o problema e incentivar o caos. Chama-se isso de irresponsabilidade.

Castelo deveria, como gestor público, ter mais responsabilidade, pois sonegar informações, camuflar dados ou impedir acesso da Comissão de Transição nomeada por Edivaldo Holanda Júnior, trata-se de um desserviço a população.

 O prefeito rejeitado nas urnas, pelo visto, resolveu andar na contramão da história e fechar os olhos para os novos tempos, principalmente o da mudança que está varrendo da vida pública a velharia politiqueira que levou o Maranhão ao fundo do poço.

Comissões de Transição é uma prática civilizada e consta em lei, é uma regra civilizada para facilitar a transição em todas as esferas do governo, no país inteiro. O prefeito que está saindo deveria saber que a transição já deixou de ser uma mera troca de gestores.  

João Castelo precisa deixar o ódio de lado, enxergar a realidade e fazer autocrítica de sua postura autoritária e arrogante, pois a população espera dele um gesto de civilidade política e uma transição pacífica .

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