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18 de jan. de 2014

Na tresloucada entrevista que Roseana Sarney (PMDB) justificou o aumento da violência ao enriquecimento do Maranhão, ela afirmou que aqui não havia oligarquia, que ela tinha uma “história”, e outras sandices do genero. Pois muito bem, vamos ver que história é essa de Roseana.

Roseana se diz “socióloga formada”, mas jamais alguém viu ou ouviu falar qualquer trabalho da erudita senhora nesse ramo das ciências.  Ela foi nomeada, em 1974, servidora do Senado Federal, num trem da alegria sem jamais estudar um minuto para passar num concurso público. A nomeação de Roseana atendeu apenas ao seu QI (Quem Indica), e quem a indicou para ser nomeada foi seu pai, José Sarney. Recentemente, Roseana se aposentou nesse cargo, sem jamais bater um dia de ponto sequer, com uma bagatela mensal de R$ 20.900,00 (vinte mil e novecentos reais).

Na carreira política, Roseana foi eleita deputada federal em 1990, após o pai Sarney deixar a cadeira de presidente da República em maio daquele ano, com a eleição mais cara e opulenta da história até então. O derrame de dinheiro para garantir uma “votação expressiva” para a filha de José Sarney, foi questão de honra, apesar de a distinta candidata jamais ter se aventurado anteriormente pelo interior do pobre Maranhão. Se hoje em dia,  para se eleger, Roseana faz as barbaridades  de fraudes que chocaram até o procurador geral da República, Roberto Gurgel, no processo de cassação movido pelo ex-governador José Reinaldo, imagine-se o que não fizeram em 1990, quando nem lei contra de abuso de poder e compra de votos existia ainda.

A partir de então, a carreira politica de Roseana Sarney foi movimentada por puro dinheiro público, seja em 1994, 1998 ou 2002. Na única vez em que disputou uma eleição sem ter as chaves do cofre, ela foi derrotada nas urnas por Jackson Lago em 2006.

Roseana jamais teve carreira profissional, pois seu cargo conseguido no Senado foi graças ao patrimonialismo que os Sarney entendem tão bem. Jamais passou num concurso público; jamais fez alguma coisa na vida que não fosse usufruir do poder, inclusive para conseguir emprego no Senado; Na vida politica, na histórica entrevista que concedeu há poucos dias ( essa entrevista, sim, ficará para a História), mostrou todo seu despreparo para o mínimo poder de gestão. E ela já governa o Maranhão pela 4ª vez.

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