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27 de jun. de 2014

Editorial – Jornal Pequeno

A Prefeitura parece ter dado início ao mais exigível de todos os serviços de infraestrutura de São Luís: uma completa modificação no sistema de transportes da capital, incluindo a recuperação e pavimentação de vias públicas historicamente danificadas cuja situação se agravou com os rigores do último inverno.

Somente esta semana, e mais uma vez sem qualquer ajuda do governo do Estado, o prefeito Edivaldo deu início à recuperação asfáltica das ruas do centro histórico da capital, através de intervenções pontuais está buscando agilizar o trânsito de São Luís, colocou máquinas trabalhando nas complicadas vias do João Paulo e do Turu e inaugurou a reforma do Terminal de Integração da Cohab.

São os primeiros passos, depois das chuvas, para consertar as vias urbanas de São Luís e garantir a concretização do tão sonhado plano de mobilidade urbana, que representa maior trafegabilidade e conforto para usuários de transportes e transeuntes. Cala com estas ações os discursos daqueles que se apressaram em transformar em moeda político-eleitoral as dificuldades da Prefeitura. E a Câmara Municipal autorizou a Prefeitura de São Luís a contrair empréstimo da ordem de R$ 35 milhões para pavimentação nas áreas do Itaqui-Bacanga e Areinha.

Começam a morder a própria língua os que manifestamente esperavam colher dividendos eleitorais na infelicitação do povo de São Luís. Não adianta apregoar hospitais fechados quando eles estão abertos e pela primeira vez na história sem pacientes nos corredores; não adianta incentivar greves de cunho político nem promover manifestações na porta do prefeito. Estes primeiros passos no sentido da recuperação da malha viária de São Luís vêm mostrar que, no arrefecer das tempestades, São Luís concluirá seu projeto de mobilidade urbana.

A recuperação dos demais terminais rodoviários de São Luís será finalizada ainda neste semestre. A Prefeitura se prepara para investir na reconstrução da malha viária nas ruas dos bairros de São Luís. E quando esse trabalho se concluir, porque já começa a acontecer, os adversários de uma melhor qualidade de vida do povo ludovicense se engasgarão com a própria língua. Talvez que a sempre prometida e jamais cumprida promessa de ajuda do governo do Estado já nem seja tão necessária.

O poder público municipal começa a perceber que é inútil apelar à sensibilidade do governo, que, por questões políticas, dá-lhe as costas. Terá que agir dentro das possibilidades de um orçamento canhestro e acuado, mas já aceitou o desafio.




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