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10 de nov. de 2014

A irresponsabilidade de Roseana Sarney (foto) com o Sistema de Segurança Pública do Estado acabou custando mais uma vida. Desta vez do médico e diretor do Hospital Geral, Luís Alfredo Guterres, tio do genro da governadora, quando chegava em casa, em plena luz do dia.

A fragilidade do aparato policial não permite sequer que as pessoas abram as portas de suas residências, quanto mais dormir com elas aberta, como prometia a governadora para enganar eleitores incautos e amedrontados com os índices de violência no Estado, já no final do seu mandato tampão em 2010.     

Roseana iniciou sua campanha eleitoral garantindo que a população de São Luís poderia dormir de portas escancaradas porque ela iria botar a bandidagem para correr. O resultado da falácia veio justamente no final do seu governo: mais uma tragédia, só que desta vez com pessoa ligada a sua família.   

Por mais que o deputado Raimundo Cutrim alertasse, na tribuna da Assembleia Legislativa, para a falência do Sistema de Segurança e chamasse atenção para o fato de São Luís está vivendo clima de guerra civil, a governadora fazia ouvido de mercador e ainda desdenhava daqueles que cobravam dela uma solução.

Lamento profundamente, ainda que não o conhecesse pessoalmente, a tragédia provocada por cinco marginais que logo nas primeiras horas do domingo assassinaram covardemente Luís Alfredo Guterres na porta de sua residência e me solidarizo com a família neste momento de dor, mas é fato é que estamos entregues à própria sorte.

A governadora, que foi ao velório derramar lágrimas pela vítima da violência que ela deveria combater e virou as costas, certamente passou os quatro anos do péssimo e desastrado governo cercada por segurança no Palácio dos Leões, deixando a população, que ela prometeu proteger, à mercê da marginalidade.

O Jardim Eldorado, no Turu, talvez seja o bairro de classe média alta onde existe mais assaltos a residências, mas por lá não se ver uma única viatura, os moradores precisam contar com a sorte ou com segurança particular quando abrem as portas de suas garagens para entrar ou sair, já que segurança pública não existe.   

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