O grupo Sarney acabou. Quem afirma
são os parlamentares e líderes de partidos alinhados ao aglomerado que se
convencionou chamar de oligarquia Sarney. César Pires, Roberto Costa, Stênio
Resende, entre outros, consideram muito difícil juntar os cacos, após a vergonhosa
derrota nas eleições 2014, quando foram escorraçados do Palácio dos Leões.
Até políticos sem convicções
ideológicas, que se fingiam de oposição por questões de conveniências eleitorais,
a exemplo da deputada Graça Paz, cujo marido, ex-deputado Clodomir Paz, era
secretário no governo de Roseana Sarney e posteriormente coordenador da
campanha do derrotado Lobão Filho, já se antecipou e declarou apoio a Flávio
Dino
Antes mesmo do governador tomar posse, a "deputada ligeirinha”, como a chamou o Jornal Pequeno, já se declarou governista. Não se espantem se no dia dois de fevereiro ela subir à tribuna para tecer loas ao novo governador, uma prática antiga do casal para se manter com a benesses do poder. O problema é que desta vez o governante sabe de quem se trata.
Considerado herdeiro político do clã Sarney, o deputado estadual eleito Adriano Sarney, já havia admitido no jornal de sua família que o grupo Sarney, enquanto alinhamento político, havia acabado. A declaração ganhou repercussão e a chamada grande imprensa nacional se interessou pelo assunto.
Na edição do último domingo, o jornal o Estado de São Paulo trouxe a informação de que o neto do ex-presidente José Sarney sentenciou o fim da oligarquia que durou cinco décadas no comando do Maranhão, levando o estado a alcançar os piores indicadores econômicos e sociais do país e ser apresentado à Nação como o paraíso da impunidade e da corrupção.
“A dinastia chegou ao fim. Agora o grupo, que um dia se chamou de Grupo Sarney, se quebrou”, disse Adriano Sarney, o filho do deputado federal Zequinha Sarney (PV) ao Estadão. Para Adriano, parte dos políticos que integraram o grupo deve declarar apoio ao governador Flávio Dino, enquanto alguns devem se manter na oposição.
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