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15 de jan. de 2015

Louvável a decisão do Governo do Maranhão estudar a possibilidade de privatizar a Fundação da Memória Republicana para evitar que recurso público continue sendo usado para guardar o acervo do ex-presidente José Sarney. Desde a sua estatização, em 2011, o Estado já aplicou mais de R$ R$ 8 milhões para manter no Convento das Mercês documentos, homenagens e presente do período em que ele ocupou o Palácio do Planalto e levou o país a alcançar a maior inflação de sua história.

Segundo o Secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, a orientação do governo é no sentido de fazer com a Fundação seja realmente da Memória Republicana e não do culto a personalidade do ex-presidente José Sarney. “Se tiver que ser pública que não use recursos públicos para fins privados”, declarou Jerry recentemente ao jornal O Estado de São Paulo.

Conforme divulgou recentemente a secretaria de Planejamento, a Fundação José Sarney possui 48 funcionários comissionados ao custo de R$ 174 mil por mês. Todos os cargos de confiança são indicados pela família Sarney. 

E tudo isso para manter o culto à personalidade do ex-presidente, que deixou apenas um legado de inflação e muita corrupção. Nós maranhenses não merecemos pagar essa conta, ainda mais se tratando de um ex-presidente que virou sinônimo de tudo que não presta neste país. Tá na hora dele meter a mão no bolso para pagar pela guarda de seus pertences.

Vale lembrar que ex-presidentes, como Fernando Henrique Cardozo e Luiz Inácio Lula da Silva, que deram suas contribuições ao país, mantém suas fundações com doações da iniciativa privada, ao contrário de Sarney, um político fora de tempo, que já recorreu até à justiça para manter o privilégio de guardar seu acervo às custas do povo do Maranhão.  

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