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23 de out. de 2012



Castelo e Roseana: armações ilimitadas
Truculento, arrogante e péssimo perdedor, João Castelo foi ao Tribunal Regional Eleitoral na tarde de ontem (22) pedir o reforço de tropas federais para fazer a segurança da eleição como se São Luís vivesse em clima guerra, por conta da sucessão.

Ao contrário do que deixar transparacer, nenhum incidente grave envolvendo campanhas eleitorais foi registrado desde o início do primeiro turno. Pelos dados da Polícia menos de vinte ocorrências aconteceram ao longo da votação no dia sete de outubro.

O prefeito João Castelo e sua coligação, na verdade, sabem perfeitamente que a cidade não se deixou envolver nas baixarias da coligação “Pra Fazer Muito Mais” no horário eleitoral e muito menos se mostra disposta a participar do pleito como se fosse uma rinha.

O que o prefeito quer, na prática, é atingir a campanha do adversário Edivaldo Holanda Júnior na esperança de evitar novamente a humilhante derrota sofrida no primeiro turno ao tentar transformar uma reunião de apoio ao candidato em suposta formação de milícia.

Segundo a nota emitida pelos policiais Jean Marry e Márcio Leal, que participaram do evento com seus familiares, “é um absurdo inaceitável querer caracterizar esta iniciativa como destinada a organização de uma milícia a qualquer candidato”.

Os Policiais Civis, Militares e do Corpo de Bombeiros são cidadãos com direitos garantidos na Constituição e podem reunir, formar comitê e apoiar o candidato de sua preferência sem ter que dar satisfação a superiores já que reuniram fora do horário de trabalho.

O que chama a atenção neste fato montado para tentar reverter um quadro praticamente irreversível, é a velocidade com que a campanha de João Castelo postou o vídeo. A mentira foi plantada na coluna do jornalista Reinaldo Azevedo pela manhã e ao meio dia já estava no horário da propaganda eleitoral. Até parece que estavam combinados.

Tudo indica que estavam apenas esperando a publicação da molecagem para levar ao ar na esperança de atingir a candidatura Edivaldo Holanda, um jovem sério, comprometido com as lutas do povo ludovicense e que inspira confiança da população.

A história de vida de Edivaldo Holanda Júnior é muito diferente da João Castelo, um político ultrapassado, fora de tempo e truculento. Foi governador biônico feito pelas mãos do senador José Sarney (PMDB-AP) e  mandou a Polícia Militar agredir a população e os estudantes que lutaram pelo benefício da meia passagem.

Castelo não tem apoio popular porque foi e está sendo um péssimo prefeito, sua barca está afundando e nestas ocasiões, como diria um amigo meu jornalista, “pra quem está se afogando, jacaré é tronco”. 

Mas o teatro não seria completo sem a participação da governadora. Além de mandar prender os líderes do movimento a favor de Edivaldo, ainda liberou seus auxiliares na Polícia Militar para dar declarações no horário eleitoral de João Castelo condenando o ato e ameaçando punições.

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