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3 de jun. de 2013



Campos naturais da Baixada Maranhense
Aproveitei o feriadão para atravessar a baia e comer uma Piába na Baixada Maranhense. Voltei com a sensação que aquela região parou no tempo, nem Jaçanã existe mais por lá. Não fosse a providencial dragagem do Rio Aurá, conseguida na década de 1990 pelo ex-prefeito de São Bento, Isaac Dias, junto ao governo federal, os campos naturais já teriam desaparecidos.


Como este ano as chuvas chegaram com atraso, só choveu praticamente em maio, a vargem que serve de alimento para a Jaçanã não floresceu e a ave sumiu da região. Agora os campos estão verdinhos, porém, cheios de búfalos, que continuam degradando o meio ambiente sem que aja qualquer intervenção das autoridades competentes.


Chamou atenção também o fato do município de Pinheiro, considerado a “Princesa da Baixada”, administrada por Filuca Mendes, político da cozinha da Oligarquia Sarney, tratar a administração com tanto descaso. A cidade mais parece uma tábua de pirulito e não se observa uma única intervenção da prefeitura para melhorar a qualidade de vida da população.


São Bento, que fica a 24 quilômetros de Pinheiro e possui uma população muito menor, conseguiu organizar até guarda municipal para orientar o trânsito e a cidade está limpa. Filuca também poderia se espelhar na administração de Palmeirândia onde o prefeito Nilson Garcia mantém a pequena cidade em condições dignas de receber visitante.


Nos três municípios visitados não passei sequer na porta das prefeituras e não possuo relação de amizade com os prefeitos. Minha viagem foi apenas de lazer, mas a impressão que tive que é que o governo simplesmente abandonou a região.

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