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5 de jun. de 2013



A prefeita Irlahi beneficiou a família com R$ 1  milhão
Até que enfim cassaram um chefe de executivo municipal por improbidade administrativa no interior do Maranhão. A prefeita de Rosário, Irlahi Linhares Moraes, foi com tanta fome ao tacho que acabou se lambuzando toda e perdeu o mandato.

O exemplo dado pela Câmara Municipal de Rosário, que cassou a prefeita por ter contratado empresa de sua família para fornecer combustíveis à prefeitura, ao valor de quase R$ 1 milhão, deveria ser seguido pelos demais legislativos municipais.

A agora ex-prefeita de Rosário, que já administrou o município, voltou com vontade de recuperar o tempo perdido e, como diria o senador Epitácio Cafeteira, "meteu a mão no jarro". Uma de suas primeiras providências foi garantir o quinhão da família disponibilizando R$ 1 milhão do povo rosariense para a sua própria empresa.

A cassação de Irlahi merece aplausos, embora ainda exista parlamentar, pasmem, da oposição defendendo a devolução do mandato da corrupta.

Políticos da estirpe de Irlahi já deveriam ter sido banidos da vida pública. Como nada com eles acontece, se sentem à vontade para fazer o que bem entendem com as finanças do município porque conta com a proteção da oligarquia Sarney. 

A prefeita faz parte do mesmo grupo da governadora Roseana, por isso, não se assustem se o Tribunal de Justiça lhe devolver o mandato através de medida liminar.

Caso venha se confirmar a devolução do mandato, a população de Rosário deve se preparar para o pior. A prefeita Bia Venâncio, por exemplo, passou quatro anos recorrendo a liminar para permanecer no cargo e acabou o mandato com tornozeleira da Polícia Federal e o município totalmente sucateado.   

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