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26 de nov. de 2014

Jornal Pequeno
O futuro demorou a chegar ao Maranhão. Mas chegou. Cede-nos, então, a esperança de que, a partir de agora, estaremos livres das idéias retrógadas e das práticas políticas que promoveram o atraso e emperraram o desenvolvimento do Estado. Como disse o deputado federal eleito, José Reinaldo Tavares, em artigo no Jornal Pequeno, o futuro governador Flávio Dino tem causado ótima impressão entre as pessoas que assistem às suas entrevistas nos órgãos de imprensa nacionais.

Trata-se, repete José Reinaldo, de homem com grande experiência nos três poderes da República. E a presença desse futuro pode ser percebida nos nomes indicados para ocupar as diversas pastas da administração pública do Estado. Muita gente nova, que, pela responsabilidade de construir um novo modelo político no Maranhão, uma concepção de administração pública praticamente desconhecida para o povo maranhense, pode ser assim chamada os secretários do futuro. Há tanto por fazer em matéria de reorganização administrativa, tantas esperanças a serem transformadas em realidade, e há tanto tempo, que cada pasta representa um enorme desafio.

Trazer para o Maranhão os investidores afastados por práticas políticas nada republicanas, acabar com as licitações fraudulentas, os convênios fantasmas, os propinodutos instalados, as comissões, a política do toma lá dá cá assentada em interesses pessoais e mesquinhos será a primeira tarefa de todo o secretariado, o caminho para recuperar a confiança dos maranhenses nos governantes e em toda classe política.      

Com apenas essas medidas iniciais, teremos certeza de que, finalmente, para todos os efeitos, o futuro chegou. O Maranhão sairá das páginas policiais e das crônicas de corrupção para alento de um povo que por tempo demais esteve envergonhado.

Há, desta vez, um programa de governo que prioriza a honestidade e a transparência; há a determinação de governar para todos e não apenas para uma casta de escolhidos ‘amigos do poder’.

Como disse o governador eleito, “o foco principal da mudança política não pode ser a compreensão de que basta mudar os políticos; é preciso mudar o conteúdo das políticas públicas e garantir a universalização de direitos e serviços públicos”.

Essa a missão que se impõe também aos secretários do futuro, um futuro que já está aqui à espera apenas do dia 01 de janeiro de 2015. O Maranhão caminhou tempo demais na contramão da história e na contramão do desenvolvimento do país. Quase tudo, quase todas as ações de governo nos últimos 50 anos acabaram se transformando em matéria de improbidade administrativa; até mesmo o Fundo de Combate à Pobreza, até mesmo a merenda escolar das crianças, a agricultura familiar, os assentamentos.

É, portanto, imprescindível construir, além de um novo modelo, uma nova mentalidade política, uma nova conduta administrativa que recoloque o estado no caminho do desenvolvimento e cujos efeitos alcancem o mais rápido possível o desassistido povo do Maranhão.

 

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