Os
deputados estaduais Bira do Pindaré (PSB) e Eliziane Gama (PPS) trouxeram para
a sessão plenária da Assembleia Legislativa desta segunda-feira (02) o caso do
médico nigeriano preso, na tarde do último sábado (23), em Bacuri, acusado do
exercício ilegal da profissão.
O médico
Kinglsley Ify Umeilechukwu foi ouvido oficialmente pela Comissão de Direitos
Humanos da Casa Legislativa, na tarde desta segunda e relatou os detalhes da
sua atividade profissional no Brasil e de sua prisão.
O
nigeriano alega que sua prisão foi um ato de preconceito racial. Ele ficou em
uma cela comum por três dias ao lado de detentos do regime prisional do
Maranhão, sendo liberado após pagamento de fiança.
O
deputado Bira destacou que Kinglsley apresentou seu diploma de médico expedido
pela Universidade de Laos, seu visto temporário de permanência no Brasil e o
convite oficial da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para um período de
residência no Hospital Universitário.
Kinglsley
fez o primeiro ano de sua residência e para fazer o segundo ano, ele precisa
ter seu nome incluído no CRM, para isso ele precisa do revalida. Enquanto isso,
o médico trabalha na condição de aprendiz com o médico Patrick, que atua na
Baixada Maranhense há 30 anos.
A
Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Casa legislativa solicitará todas as
providências em relação ao caso. No entendimento da CDH todas as autoridades
competentes do Estado deveriam ser representadas. “A Secretária de Saúde do
Estado, na pessoa do seu secretário se retrate publicamente e peça desculpas
pelo que disse, foi a solicitação que nós ouvimos por parte do médico Kingsley
e por parte do doutor Patrick”, relatou Bira.
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