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16 de jun. de 2014

O prazo para a realização das convenções partidárias expira dia 30 de junho, mas as que foram realizadas no final de semana começaram desenhar o quadro da sucessão estadual. Pelo o que saiu dos encontros do PSOL e PPL, a eleição caminha para o que todos os analistas políticos vêm alertando: o pleito será definido no primeiro turno.

A fragilidade dos representantes dos partidos considerados da esquerda radical não dar margem a outra interpretação. Antônio Pedrosa (PSOL) e Zé Luís Lago (PPL) e Saulo Ancanjo (PSTU) representam nesta disputa o peso de uma pena de Juriti.

Historicamente estas candidaturas alternativas, que servem apenas para os pequenos partidos apresentarem suas convicções ideológicas no horário da propaganda eleitoral, nunca conseguiram reunir cinco por cento dos votos, o que deve transformar a eleição numa disputa entre Flávio Dino e Edinho Lobão, o "Edinho 30".

Como até o momento apenas PCdoB, PMDB, PSTU, PSOL e PPL indicaram seus representantes e não se tem conhecimento de outro pretendente, tudo indica que o pleito será plebiscitário e com forte tendência para o representante das oposições, que mantém uma margem de 30 pontos de diferença para o candidato da oligarquia Sarney, segundo as últimas pesquisas.

Com o quadro para governador praticamente definido as atenções se voltam agora para a eleição de senador. Quase todos partidos ou coligações enfrentam problemas para a composição das chapas.

No PMDB, o ex-ministro Gastão Vieira conseguiu derrotar internamente o presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, e se viabilizar como candidato do grupo, mas ainda falta definir os suplentes.

Complicação maior enfrentar o PSDB, que já confirmou participação na aliança de oposição, mas enfrenta um problema chamado João Castelo, que tenta se impor como candidato ao Senado contra os partidos que formam a coligação oposicionista.

O ex-prefeito que transformou a cidade de São Luís num caos e saiu pela porta do fundo da prefeitura, no entanto, é repudiado pelos partidos de oposição e deve ser despachado na convenção do próximo domingo (22) quando os tucanos vão reunir para sacramentar a aliança com Flávio ao governo e Roberto Rocha ao Senado.

Outro partido que indicou o representante ao governo, mas deixou a questão do Senado aberta foi o PPL. Já PSTU, com a desistência de Noleto disputar o Senado, transferiu para sindicalista Marcos Silva a missão de representar a legenda, o mesmo ocorrendo com Haroldo Sabóia, já lançado candidato a senador pelo PSOL.    

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