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6 de fev. de 2015

Considerado uma boa promessa da presente legislatura, deputado Cabo Campos vem se destacando neste início dos trabalhos legislativos como um parlamentar extremamente ligado aos problemas da classe que representa: o policial militar, principal base de apoio de sua eleição.
 
Líder do movimento que parou as atividades da Polícia Militar em 2013, Cabo Campos, na primeira semana de trabalho, defendeu a aprovação de uma legislação específica que enquadre como crime hediondo assassinos de agentes de segurança. Proposta semelhante, segundo o deputado, já está em fase de tramitação no Congresso Nacional.
 
Na avaliação do parlamentar, é preciso mais rigor na punição para esse tipo de crime. “Como todos sabem sou policial militar de carreira e perdi muitos colegas para a guerra das facções. Infelizmente, não temos ainda uma legislação que venha punir com rigor esses homens que estão à margem da sociedade”, afirmou.
 
Campos apresenta estatística preocupante. Conforme o levantamento apresentado por ele, morre um policial a cada 32 horas. Dados oficiais revelam que entre 2009 e 2014, foram 1.770 homens e mulheres que combatiam a criminalidade foram mortos no Brasil, entre policiais civis, militares, integrantes do Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários.
 
O deputado lamentou que somente ano passado, considerados um dos mais violentos, dezesseis policiais militares e dois policiais civis tenham morrido no Maranhão. “Essa sangria tem que acabar”, advertiu.
 
Cabo Campos observa ainda: “Os nossos guerreiros, aqueles que fazem a segurança da sociedade, estão tombando e nada tem sido feito, por isso peço a todos que reforcem essa situação”, solicitou ao plenário.

 

1 comentários :

Anônimo disse...

Deveria também ter uma legislação mais pesada para aqueles que, acobertados pela farda, cometem crimes os mais crueis muitas das vezes contra cidadãos que se defedem da truculencia de policiais e suas casa são invadidas , tudo quebrado e , maioria, das vezes esse cidadão é morto para que a população aceite calado e sem reagir a truculência desse policiais, muitos dos quais se acham semideuses. Espero que publiquem, não fiquem com medo das retaliações dos ferdados.

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