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5 de fev. de 2015

Casarão com risco de desabamento no centro histórico de SL
Quem são os proprietários dos casarões abandonados no centro histórico de São Luís com risco de desabamento? A discussão veio à tona com a descoberta de que o ex-senador José Sarney havia doado para o governo da filha Roseana Sarney um prédio caindo aos pedaços para o Estado reformá-lo. Diante da denúncia, o órgão responsável pela preservação do patrimônio arquitetônico tombado pela Unesco simplesmente silenciou e, para a surpresa geral, a eterna superintendente do IPHAN, Kátia Bogéa, veio agora a público afirmar que desconhece quem são os donos dos imóveis.

A revelação provocou reação na Câmara Municipal de São Luís, onde o vereador   Nato Sena (PRP) afirmou ter ficado sem entender uma matéria veiculada no jornal “O Imparcial”, na qual está a informação que o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional) diz desconhecer quem são os proprietários dos imóveis abandonados no Centro Histórico. “Confesso que fiquei atônito, sem entender, como um órgão que tem entre suas atribuições a fiscalização e preservação do patrimônio, no caso arquitetônico, vir a público com uma declaração dessa”, afirmou o parlamentar.

“Isso é muito complicado, já que presume-se que levantamento nesse sentido é feito desde 1955, e em 1997 São Luís foi declarada como Patrimônio da Humanidade, e para tanto deve ter sido feito com base em levantamento”, observou o vereador do PRP, para acrescentar: “diante de tudo isso, queria entender algo sobre catalogação desses casarões, e, longe de mim, mas com um fato desses somos levados a levantar suspeitas”.

Nato Sena disse que pode até entender a superintendente do IPHAN vir a público dizer que o efetivo que dispõe para o trabalho é muito pouco, “mas mesmo com esforço de cada um poderíamos ter alguma informação diferente da que encontramos agora na imprensa”. Mais adiante ele coloca outra questão, “e será que os nossos cartórios não funcionam para dar informações sobre o registro desses imóveis? Para arrematar nato Sena sentencia que “o IPHAN e mais alguém ter de dar respostas sobre esse assunto para a sociedade”.

 

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