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23 de abr. de 2015

O Globo, com edição – Júlio Gerin Camargo, ex-consultor da Toyo, afirmou em depoimento realizado em 8 de abril que negociou pagamento ao ex-ministro Antonio Palocci, por meio da empresa de consultoria do petista. O dinheiro seria repassado caso Palocci conseguisse convencer o governo federal a criar um fundo garantidor para dar suporte financeiro a um contrato da empresa que Camargo representava com a Petrobras. Camargo, porém, afirmou que o negócio não se concretizou e, por isso, a contratação da consultoria de Palocci não foi adiante.
Palocci confirma os encontros, mas nega ter tratado de contratos com a Petrobras.
Camargo é um dos delatores na Operação Lava-Jato. O novo depoimento dele ocorreu no âmbito das investigações que correm no Supremo Tribunal Federal (STF) e envolvem políticos com foro privilegiado. Em relação a Palocci, Camargo afirmou que foram realizados “vários contatos”, em 2011, na tentativa de criação de um fundo garantidor para a implementação das refinarias Premium I e II, no Ceará e no Maranhão.

Camargo disse ter tratado do mesmo tema negociado com Palocci em dois encontros com o então ministro de Minas e Energia Edison Lobão. Afirmou ainda ter se encontrado com a então governadora do Maranhão Roseana Sarney para tratar do mesmo assunto.

Segundo Camargo, Roseana teria manifestado apoio à ideia por interesses políticos. O delator disse não ter oferecido nem pago propina a Lobão ou a Roseana. No caso de Lobão, Camargo contou que já tinha estado com ele antes. Procurou o então ministro em busca de ajuda para resolver um problema no porto de Vila Velha, no Espírito Santo.

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