Agência
Assembleia
O líder
do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), Marcelo Tavares (PSB), reafirmou, na
sessão desta terça-feira (6), o número recorde de homicídios registrado em
setembro na Grande Ilha, que o “Jornal Pequeno publicou na edição de domingo. O
parlamentar comparou os números com os registrados em São Paulo. Lá no mesmo
mês foram 145 homicídios e em setembro, outros 135 homicídios, totalizando
1.064 homicídios no ano, enquanto no Maranhão já são, só na Ilha, 572
homicídios.
Marcelo
Tavares falou do assunto, por conta do líder do Bloco da União Parlamentar,
Tatá Milhomem (PSD), ter ido também à tribuna, para defender o secretário de
Segurança do Estado, Aluísio Mendes, e elogiado a ação da polícia, por haver
resolvido um homicídio em Barra do Corda.
“O
sucesso específico nesses crimes de maior apelo mediático, não significa dizer
que a segurança do Maranhão vai bem; muito pelo contrário, vai mal, por culpa
muito mais da governadora, do que propriamente do secretário”, acusou o líder
do BPO.
O
deputado socialista disse que a culpa é da governadora Roseana Sarney (PMDB),
porque é ela que administra o Estado, o orçamento e que faz as divisões necessárias
naquelas áreas que mais precisam. Marcelo Tavares contou que o colega de
plenário, Bira do Pindaré (PT), foi manchete do “Jornal Pequeno”, por haver
repercutido em plenário os números levantados pelo matutino.
“O único
jornal que faz isso, até porque a Secretaria de Segurança até hoje não tem
estatística, não faz a divulgação das estatísticas, e isso foi dito pelo
secretário para nós lá em uma audiência que tivemos com ele para conhecer o
sistema de câmeras, que é um avanço até elogiado por nós aqui na tribuna para
mostrar que sabemos reconhecer aquilo que é bem feito”, contou.
Tavares
comparou ainda que a população de São Paulo é de 11.380.000 pessoas, enquanto a
região metropolitana de São Luís tem 1.310.000 pessoas. “Aqui são 43 mortes por
cada 100 mil habitantes, enquanto que em São Paulo são apenas nove mortes a
cada 100 mil habitantes. Ou seja, a situação de São Luís é muito pior que a de
São Paulo”, acusou.
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