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28 de mai. de 2013



O deputado Max Barros (PMDB), num contundente pronunciamento nesta manhã de terça-feira (28), alertou a classe política maranhense para o fato do Governo Federal, por meio do Ministério das Minas e Energia, está elaborando o projeto do Código Mineral, que pode trazer recursos para o Maranhão, provenientes da exploração de petróleo, ferro, bauxita e outros minerais abundantes no Brasil.


Segundo Max Barros a ideia do Governo Federal é semelhante ao que acontece hoje com a exploração do petróleo, onde os royalties vão para os estados produtores, principalmente para o Pará e Minas Gerais. “Temos que nos mobilizar, porque esses estados, de fato, merecem a maior parte desses recursos que virão dos royalties do minério”, apelou.


Max adverte que os outros Estados corredores de transporte de minério, como o Maranhão, sofrem um grande impacto com as ferrovias, com o porto e com a infraestrutura. Barros acha que temo que dotar o Maranhão, para alocar recursos e transportar esse minério, e uma parte maior desses royalties deve ser alocada para os Estados considerados corredores de transporte de minérios.


O deputado observa ainda que as prefeituras e as próprias associações buscam as empresas Alumar e Vale, em busca de apoio financeiro para os seus empreendimentos e municípios. Segundo ele, a situação é complicada, porque a Vale e Alumar têm o poder de conceder esses recursos se achar conveniente ou não.


De acordo com Max, por meio do Código Mineral as empresas terão que repassar os recursos para a União. “É hora de brigarmos para influenciar o projeto do Governo Federal, para que os royalties também sejam liberados para os Estados corredores de transporte de minério. Aí, teremos, por lei, recursos das empresas para o Maranhão, sem necessidade pedirmos”, afirmou.


MOBILIZAÇÃO


No pronunciamento, Max Barros apelou ao presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), para promover uma mobilização entre todos os deputados, influenciar a elaboração do projeto do Governo Federal, e garantir o repasse dos royalties para os estados corredores de transporte.  “Essa Casa tem que se mobilizar, porque depois do leite derramado não adianta”, opina.


Em aparte, os deputados Bira do Pindaré (PT) e Manoel Ribeiro elogiaram o pronunciamento de Max. Bira sugeriu a realização de uma audiência pública para discutir o projeto com as partes envolvidas na questão. Já o deputado Manoel Ribeiro sugeriu que a Assembleia convide o corpo técnico da Vale e os prefeitos dos municípios cortados pela Estrada de Ferro Carajás para discutir o projeto.      

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