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28 de abr. de 2014

O ministro das Minas e Energia, Edson Lobão, recebeu o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, lobista preso por suspeita de ser sócio de um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. O encontro aconteceu este ano e não constava da agenda oficial do ministro. O jornal Folha teve acesso a troca de mensagens do lobista em que confirmou o encontro.


O objetivo do encontro, segundo o jornal, seria estimular a presença de uma empresa chinesa, a Sinopec, nas obras da refinaria Premmim II, a ser construída no Ceará. As obras da refinaria Premmium I, que ainda não saíram da terraplanagem, devem ser investigadas pela CPI da Petrobras.

O lobista Paulo Roberto Costa seria sócio do doleiro Alberto Youssef, que apareceu em meio a conversas telefônicas tratando da negociação do pagamento de precatórios (dívidas antigas) do governo do Maranhão à empresa Constran. A dívida, que supera R$ 110 milhões, refere-se a serviços de terraplanagem e pavimentação da BR-230 contratados na metade da década de 1980
 
A revista Época publicou um email interceptado pela Polícia Federal que mostra envolvimento de Alberto Youssef na negociação. No dia 10 de dezembro do ano passado, o diretor financeiro da UTC, empresa que controla a Constran, Walmir Pinheiro, encaminha uma mensagem para Youssef e para o diretor financeiro da Constran, Augusto César Ribeiro Pinheiro, cujo título era “Precatório MA”. Walmir Pinheiro parabeniza os dois pela “concretização do acordo com o gov. MA”. E ainda enaltece a conquista em razão da dificuldade em alcançá-la: “sei perfeitamente o quanto foi duro fechar esta operação, foram quase 6 meses de ida e vinda”, afirma Pinheiro. A dívida do Maranhão com a construtora estava na Justiça há mais de 20 anos.
 
O objetivo do encontro, segundo o jornal, seria estimular a presença de uma empresa chinesa, a Sinopec, nas obras da refinaria Premmim II, a ser construída no Ceará. As obras da refinaria Premmium I, que ainda não saíram da terraplanagem, devem ser investigadas pela CPI da Petrobras.

O lobista Paulo Roberto Costa seria sócio do doleiro Alberto Youssef, que apareceu em meio a conversas telefônicas tratando da negociação do pagamento de precatórios (dívidas antigas) do governo do Maranhão à empresa Constran. A dívida, que supera R$ 110 milhões, refere-se a serviços de terraplanagem e pavimentação da BR-230 contratados na metade da década de 1980
 
A revista Época publicou um email interceptado pela Polícia Federal que mostra envolvimento de Alberto Youssef na negociação. No dia 10 de dezembro do ano passado, o diretor financeiro da UTC, empresa que controla a Constran, Walmir Pinheiro, encaminha uma mensagem para Youssef e para o diretor financeiro da Constran, Augusto César Ribeiro Pinheiro, cujo título era “Precatório MA”. Walmir Pinheiro parabeniza os dois pela “concretização do acordo com o gov. MA”. E ainda enaltece a conquista em razão da dificuldade em alcançá-la: “sei perfeitamente o quanto foi duro fechar esta operação, foram quase 6 meses de ida e vinda”, afirma Pinheiro. A dívida do Maranhão com a construtora estava na Justiça há mais de 20 anos.

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