Aqueles que apostaram na
divisão das oposições ou no lançamento de uma terceira via para tentar evitar o
plebiscito entre Flávio Dino (PCdoB), e o candidato da oligarquia Sarney,
Edinho Lobão (PMDB), logo no primeiro turno, perderam feio. Nesta manhã de
quinta-feira, feriado do Dia do Trabalhador, a deputada Eliziane Gama reafirmou
a presença dela e do PPS na coligação que está sendo estruturada para apoiar a
candidatura do ex-presidente da Embratur ao Governo do Estado.
“Eu vim para ajudar, somar e
contribuir com esse projeto. O que eu puder fazer para que ele seja vencedor, eu farei,”
disse Eliziane Gama em entrevista coletiva à imprensan. “Hoje a candidatura do
PPS é a candidatura do PCdoB”, afirmou a
deputada.
Eliziane disse que desistiu
da pré-candidatura atendendo ao clamor popular pela unidade das oposições, porque
Flávio tem também o sentimento de
mudança e defende a construção da alternância de poder. “A cidade e o Estado
clamam pela unidade e nós, a classe política, precisamos ser agendados pelo
clamor popular e é por isso hoje nós do PPS,
atendendo esse clamor popular pela unidade das oposições no Maranhão,
nós viemos aqui dizer que o PPS é PCdoB, que Eliziane é Flávio Dino, é Roberto
Rocha, é PSB, PSDB, PDT, PTC, PP, PROS, Rede Sustentabilidade e Solidariedade”.
E para que não ficasse
nenhuma dúvida quanto a sua participação efetiva na campanha, a deputada, que
deverá disputar a eleição de deputada federal, adiantou que, “em nome de uma
história de vida que eu construir, em nome de um resgate que para mim foi muito
grande, em nome de uma ruptura que tive que sofrer ao longo de toda a minha
vida para chegar aqui e dar o melhor de mim para esse Estado, eu quero dizer
que hoje a candidatura do PPS é a candidatura do PCdoB e nos vamos construir um
Maranhão, acima de tudo um Maranhão de todos nós”.
Para Eliziane Gama, a
participação do PPS na aliança “é um momento histórico, não apenas pela aliança
do PPS com o PCdoB, mas por representar a construção, de fato de um Maranhão
que todos nós sonhamos, que todos nós efetivamente desejamos para essa e para
as próximas gerações”. Ele negou qualquer acordo ou compromisso de Dino para
2016 quando estará em jogo a sucessão municipal.
A presidente do PPS destacou
que lançou a pré-candidatura ao Governo do Estado pelo PPS em cima de dois pontos
basilares: o movimento que protagonizado por Marina Silva, que resultou no nascimento
da Rede Sustentabilidade, que em sua formatação não seria necessariamente um
partido puro e simplesmente, mas um partido para a construção de um quesito
fundamental que a sustentabilidade em todas as suas áreas, não apenas na
questão ambiental; e o sentimento de alternância de poder.
A parlamentar reafirmou que o
PPS faz oposição ao governo do Maranhão como faz oposição ao governo federal. Enfatizou
ainda que o PPS é um partido que prega a alternância de poder, não simplesmente
alternância pela alternância, um nome por outro nome, mais acima de tudo a alternância
na troca de ideias, construção de um modelo diferenciado como prega a REDE. “Esse
pensamento de oposição é o pensamento que eu coloco nas minhas práticas
diárias como deputada estadual, como pessoa e como cristã, como alguém leva em
consideração o princípio do cristianismo que é: “bem aventurado aqueles que têm
fome e sede de justiça”.
No evento, Flávio Dino
agradeceu o apoio de Eliziane Gama, do PPS e considerou que a deputada deu
vários passos adiante porque “ajuda a iluminar o caminho de mudança política
que se faz necessária para o Maranhão”. Segundo Dino, Eliziane Gama ajuda a escrever
uma nova história para o Maranhão “com letras de Verdade e Justiça”.
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