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26 de abr. de 2014

SEM IDEOLOGIA, MAS COM EMPREGO

Ideologia parece não ser problema para o atual secretário de transportes de São Luís, Canindé Barros, quando se trata de assumir um cargo. Já serviu aos governos de Tadeu Palácio, João Castelo e agora ao governo petecista de Edvaldo Holanda Junior.

O multi-ideológico secretário Canindé Barros só precisa ser um pouco mais cuidadoso com o dinheiro público, do que o foi nas vezes anteriores em que ocupou a mesma Secretaria de Transportes do Município.

Canindé Barros foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado, em março de 2013, a devolver mais de meio milhão de reais, por irregularidades graves cometidas nas contas do Fundo Municipal de Transporte de São Luís, no ano de 2007, na administração Tadeu Palácio.

Dentre as irregularidades, os auditores do TCE constataram ausência de processo licitatório no valor de R$ 1.007.995,60, e ainda contratação irregular de empresa para fornecimento de combustíveis no valor R$ 792.126,41.

FALTA POUCO


A presidente Dilma afirmou que “nada, nem ninguém vai conseguir destruir a Petrobras”. Mas com mais um pouquinho mais de esforço ela e os companheiros do PT chegam lá.

Se tem alguém que conseguiu destruir com muito sucesso a Petrobras até aqui, foi exatamente o uso político operado pelo PT e seu condomínio de parceiros fisiológicos. Depois, é bom mandar a conta para a Polícia Federal.

A PERDER DE VISTA


Realmente o judiciário brasileiro é feito para não funcionar. Passados 22 anos do impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor ( PTB), o Supremo Tribunal Federal o julgou no dia 24.04, por crime comum ocorrido nos tempo da “República das Alagoas”.

As acusações remontavam aos anos de 1990 a 1992. Collor foi absolvido por faltas de provas.

COMPANHEIRO DE BANCADA

No outro lado da fita está o senador pelo PT do Rio de Janeiro, Lindberg Farias, presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), em 1992, que foi a grande estrela do movimento que levou à derrubada de Collor em 1992, os “caras-pintadas”. Após o movimento, Lindberg soube fazer bom proveito da fama conquistada como líder estudantil: elegeu-se deputado federal, prefeito por dois mandatos na cidade de Nova Iguaçu (RJ), a senador em 2010, e já lançou sua pré-candidatura a governador do Rio de Janeiro.

Agora o senador do PT enfrenta a acusação do mesmo crime do qual Collor foi acusado: peculato. As acusações, segundo constam da denúncia do Procurador-geral da República, dizem respeito à contratação de empresa de publicidade que fez sua campanha de prefeito em 2004, que teria sido contratada por Lindberg, já prefeito, para fazer a publicidade da prefeitura a partir do ano seguinte quando Lindberg foi prefeito de Nova Iguaçu.

No entanto, Lindberg Farias responde a inúmeros outros processos no Supremo Tribunal Federal, que vão desde acusação de fraudar licitações, peculato, sonegação de informações, do tempo em que foi prefeito de Nova Iguaçu. O senador do PT responde a cerca de 15 processos no Supremo, entre ações penais e inquéritos. A ironia é que Lindberg hoje é réu com as mesmas acusações que ele ajudou derrubar Collor.

MENTIRA TEM PERNAS BEM CURTAS

Na manhã da última quinta-feira, dia 17/04, soou como uma verdadeira bomba na imprensa oligarca uma nota na coluna do jornalista Claudio Humberto, em que era citada uma pesquisa em que o pré-candidato do grupo Sarney, Edinho Lobão, estaria “na cola” do pré-candidato do PC do B, Flávio Dino, na corrida ao governo do Estado. Em questão de instantes, a nota foi replicada quase de forma viral nos blogs alinhados à Oligarquia.

Para combater o vírus, quase instantaneamente, o presidente do PC do B estadual, Marcio Jerry, emitiu nota desmentindo a existência de tal pesquisa, desmontando o factoide. E os blogueiros a serviço da oligarquia retiraram a postagem tão rápido quanto a colocaram. Na sexta-feira santa, o próprio jornalista Claudio Humberto se retratou em sua coluna diária.

AS FAMÍLIAS SE ENTENDEM

As relações das famílias Sarney e Lobão não se limitam apenas à política, embora a partir dela se chegue à mutua atração familiar. Os laços financeiros os atraem mais ainda.

A empresa Hytec Construções e Incorporações, de Luciano Lobão, filho do ministro Edison Lobão, abocanhou do governo Roseana Sarney, em 2013, nada menos que R$ 34.357.872,08.

De fato, as família Sarney e Lobão nutrem um amor fraterno pelo dinheiro público.

PADRÃO-FIFA

E enquanto o governo Dilma Houssef inaugura estádios para a copa do mundo tão luxuosos quanto àquele do bilionário time de beisebol americano dos Yanks, de Nova York,  o Brasil está em último lugar no ranking de serviços de saúde, de um total de 48 países analisados. Está atrás de países como Colômbia, Equador, Venezuela, Argélia, Turquia, República Dominicana.

O levantamento foi realizado pela revista Bloomberg, especializada em economia, e os critérios utilizados foram expectativa de vida, média do custo do serviço de saúde e quanto esse custo representa comparado ao PIB per capita de cada país. Priorizam-se estádios, e renegam a saúde ao último degrau de prioridade.

PURA SANDICE

Para tenta levantar o moral da tropa de choque da Oligarquia, ante os números da pesquisa DATA M para o governo do Estado, em que Flávio Dino aparece com mais de 62%, e Edinho Lobão com apenas 12,02%, surgiram sandices como alegar que o filhote da Oligarquia teria crescido à media de 1% ao dia. Seguindo esse raciocínio genial, Edinho Lobão chegará ao dia 05 de outubro com cerca de 160% dos votos.

É de conhecimento elementar que o candidato de qualquer máquina do governo, quando lançado, já tenha um percentual, ainda que irrisório. Se Edinho, com a força do governo federal, do governo do estado e o nome do pai, ministro Edison Lobão,  não conseguisse capitalizar nem mesmo os magros 12% nesta fase inicial, seria melhor jogar a toalha logo e se retirar da disputa.

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