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29 de jan. de 2014

Um especialista em falência múltipla dos órgãos facilmente diagnosticaria que o sarneisismo está em fase terminal. Sempre com a possibilidade de sofrer mutações genéticas e retornar ao Maranhão muitos anos depois com o mesmo formato, mas com outro nome científico. Mais provável, porém, é que, por absoluta falta de oxigenação por aqui, instale-se em outro território, o Amapá, por exemplo, ameaçando outras populações.

Até onde se sabe, os órgãos partidários nacionais – PT, PSDB, PDT etc. -, que durante quase meio século sustentaram o vírus do sarneisismo no Maranhão, ou foram extirpados ou perderam a capacidade de sobreviver em ambiente tão insalubre.

Para complicar, os órgãos de imprensa, do Brasil até New York, ganharam resistência e passaram a atacar o vírus, que, entre a vida e a morte, ainda respira graças a essa improvável mutação genética que teima em não acontecer.

Também órgãos de Justiça, como a Procuradoria Geral da República e o STF, por exemplo, que ao longo do tempo decaíram ante a potência senatorial e presidencial do vírus, criaram resistência e hoje atacam o bicho por todos os lados. Assim, além da falência múltipla de seus órgãos próprios - algumas desalentadas instituições públicas do Maranhão -, o sarneisismo tem que enfrentar a resistência de organismos nacionais e internacionais localizados mundo afora. A OEA, a ONU e todas as organizações ligadas aos direitos humanos estão entre eles.

Não se tem notícia na política nacional de vírus tão resistente, instalado aqui desde a República Velha, alimentado na ditadura militar e renascido na Nova República.

Cresceu na população, entretanto, mais que um movimento, um sentimento de resistência, de mudança, uma vontade quase antibiótica de livrar de uma vez por todas o Maranhão do vírus do sarneisismo. (JM Cunha Santos)

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