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15 de abr. de 2014

Ato político-cultural lança ex-governador de Pernambuco e Marina Silva pré-candidatos a Presidência

Por Gil Maranhão
(Direto de Brasília-DF)
 
Em um ato político-cultural (discursos intercalados por apresentações do pianista Arthur Moreira Lima, declamações do poeta Antonio Marino, e fala do escritor/dramaturgo Ariano Suassuna), realizado nesta segunda-feira (14), no Hotel Nacional, em Brasília, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e a ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foram lançados pré-candidatos à Presidência da República.

O ato reuniu mais de mil pessoas - entre jornalistas dos principais veículos de Comunicação do País (e alguns estrangeiros) e militantes dos partidos PSB, REDE, PPS e PPL, além de representantes do PDT e PROS.

“BRASIL, NÃO DESANIMA...” - Eduardo e Marina foram recebidos pelos no auditório com palavras de ordem como “Brasil /não desanima /a solução é Eduardo e Marina” e depois “Um passo à frente / Eduardo Presidente”.

Com a formalização da chapa (que será confirmada na convenção partidária de junho) o PSB quer acelerar o processo de transferência de votos da senadora para o ex-governador - que vem registrando crescimento ainda tímido nas pesquisas (pulou de 7% para 10%).

“DILMA FRUSTROU, PERDEU O RUMO” - Em um discurso de 45m, Eduardo Campos disse que o Brasil está cansado da polarização PT-PSDB, e que o PT e PMDB “já deram o que tinha que dar”. E teceu fortes críticas ao governo Dilma. “É paradoxo, frustrou a todos e quebrou 02 das maiores estatais do País – a Petrobrás e a Eletrobras”.

Segundo ele, “o Brasil perdeu o rumo estratégico. Dizia que ia para um lado e ia para o outro. Foi perdendo seus fundamentos macroeconômicos, na inclusão social. E a gente viu que esse processo nos conduziu ao cabo de três anos a um diagnóstico que é voz corrente: o Brasil parou, o povo perdeu a fé”. E acentuou: “Nós não podemos deixar o povo brasileiro desanimar da nossa luta. Nós somos os portadores dessa esperança”.

SEM VAIDADE - Na sua fala de meia hora, Marina Silva lembrou que confiança vem do termo “fiar”. E declarou. “Nesses 06 meses fiamos juntos, PSB e REDE, uma força que não quer andar para trás, mas seguir rumo ao futuro”.

Deixou claro que nem todos os problemas da aliança já estão superados e que a construção da parceria com Campos vem sendo um longo processo. E declarou que não deixaria de aceitar ser vice por vaidade.

“Quem viveu essa experiência de vida que vivi jamais trocaria o futuro dos brasileiros por vaidade, por veleidade política. Não se colocará à frente, porque aprendeu que numa mata virgem com animais ferozes é preciso ir sempre ao lado de um bom mateiro. Não se colocará atrás, mas se colocará ao lado. E estou aqui para me colocar ao lado de você”, afirmou Marina olhando para Eduardo.

POVO, O 5° PARTIDO - E concluiu dando ênfase ao que ela chamou de “5° partido” desta aliança - que tem PSB, REDE, PPS e PPL. “Esse 5° partido, é o importante na construção dessa nossa vitória: o povo brasileiro. Sem ele, que muitas das vezes é deixado de lado, não vamos a lugar nenhum. Com ele seremos ainda mais fortes e vitoriosos”.

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