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15 de abr. de 2014

Pré-candidato participou de debate com Conselho Regional de Economia do Maranhão, quando falou sobre educação, qualidade do gasto público e outras questões sobre desenvolvimento econômico do Maranhão
O pré-candidato a governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) discutiu, na manhã desta terça-feira (15), mais uma proposta do Plano de Governo: a criação da Secretaria da Transparência, órgão que facilitará o controle social dos gastos públicos. A indicação foi apresentada a economistas durante a primeira “Conversa com pré-candidatos”, realizada pelo Conselho Regional de Economia do Maranhão (Corecon-MA).

“Vamos criar uma secretaria de transparência e controle social como condição estratégica para desenvolvimento do estado; com uma boa Controladoria para melhorar a qualidade do gasto público, investir no controle social, ter os conselhos de direitos funcionando efetivamente a partir da liderança do Governo do Estado”, explicou Flávio Dino.

Durante o evento, Flávio Dino pode conversar com a diretoria, conselheiros, ex-conselheiros do Corecon, economistas do setor público, privado e academia. A proposta do encontro foi de ouvir as considerações de Dino e contribuir com temas de interesse sobre o desenvolvimento econômico do Maranhão. Divido em blocos, o pré-candidato ao Governo também respondeu a questionamentos da plateia.

O pré-candidato enfatizou que o Maranhão é um estado de oportunidades pela boa localização geográfica, abundância de energia, importantes bacias hidrográficas como Parnaíba, Itapecuru, Mearim, Grajaú, Pindaré, Gurupi e Tocantins. Para ele, o desenvolvimento do estado deve partir da revalorização das atividades primárias, como pesca, agricultura e pecuária, que no ano passado recebeu menos de 1% do Governo do Estado; desenvolvimento do mercado interno; investir na educação, ciência e tecnologia; melhorar a qualidade dos gastos públicos; mudar o ambiente institucional, com política mais democrática e expandir o incentivo fiscal para implantação ou expansão de indústrias e agroindústrias no Maranhão.

“É importante a discussão em torno do desenvolvimento, de forma a aumentarmos a produção no nosso estado e conseguirmos qualificar as condições de vida do nosso povo, com melhorias sociais e políticas públicas. A qualidade do desenvolvimento é definida com projeto social. A cena eleitoral gira em torno do PIB [Programa Interno Bruto] e do IDH [Índice de Desenvolvimento Humano]. O PIB do Maranhão tem crescido, mas não tem acompanhado para transformar crescimento em desenvolvimento”, disse Dino.
A plateia de economistas fez perguntas sobre investimentos na educação, incentivos para o turismo, transparência dos gastos públicos, valorização da profissão do economista, entre outras. Todos os questionamentos foram respondidos por Flávio Dino.


Para o presidente do Corecon-MA, Felipe de Holanda, que conduziu a conversa, o resultado do encontro foi positivo. “Muito bom o debate sobre o desenvolvimento econômico e a participação de economistas nesse processo eleitoral. O que tenho visto é que nós temos uma economia com elevado potencial, uma combinação de recursos naturais, de posicionamento geográfico e de logística a ser desenvolvida. Ainda tem muito para ser feito no que diz respeito ao que a gente chama de transformar crescimento em desenvolvimento. O Maranhão tem desenvolvido o PIB, mas com pouca geração de emprego e ocupação. O grande desafio é como reverter essa economia de enclave, aproveitando essa base produtiva para poder fazer que a economia atenda mais as necessidades da economia e seja menos dependente de transferências”, analisou.

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