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23 de ago. de 2014

A informação de que o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato da Policia Federal, poderá requisitar o direito a delação premiada para aliviar a pena, deixou a governadora Roseana Sarney e seus auxiliares acusados de receber propina para acelerar o pagamento do precatório da construtora Constran em estado de desespero.     

Os envolvidos temem que o doleiro, que veio pessoalmente a São Luís entregar uma mala com R$ 1,4 milhão como parte da propina paga ao Governo do Maranhão por ter feito o acordo que liberou o pagamento de R$ 33 milhões, de um total de R$ 120 milhões, entregue para a Polícia Federal, na bandeja, a as cabeças dos corruptos que meteram a mão na grana.

Segundo denunciou a contadora do doleiro, Meire Poza, em depoimento à Polícia Federal, tornado público pelo Jornal Nacional, da Rede Globo, o Governo do Maranhão recebeu R$ 6 milhões em propina para furar a fila de pagamento de precatórios e antecipar o pagamento de R$ 120 milhões para a Constran.

Segundo o depoimento de Meire Poza, um funcionário de Youssef foi entregar R$ 300 mil na sede do Governo do Maranhão e foi questionado por assessor do Palácio dos Leões que teria dito que o valor seria muito pouco e que iria consultar a governadora para saber se ele aceitava.

Youssef veio cuidar pessoalmente do caso Constran com o governo Roseana quando foi preso na Operação Lava Jato, no Hotel Luzeiros, na Praia de São Marcos. Pela intermediação do negócio, segundo Meire Poza, o doleiro que ameaça agora entrega os comparsas levou R$ 18  milhões.

Dante da notícia de que Alberto Youssef se prepara para dedurar quem negociou com ele e como funciona o esquema de corrupção na Petrobrás, os quatros assessores de Roseana que negociaram o valor do precatório já estão contratando bancas de advogados famosos para se defenderem nos processos.        

                                                          

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