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18 de ago. de 2014

A governadora Roseana Sarney, velha conhecida da Polícia Federal por envolvimento em falcatruas e outros negócios não republicanos, aprendeu a mentir, certamente, com o pai, o senador José Sarney, o político mais rejeitado do país, especialista em inventar lorota para prejudicar adversários.

Sarney agiu de forma covarde contra Cafeteira em 1994, quando inventou o caso Reis Pacheco, às vésperas da eleição como preparativo para a fraude perpetrada nos porões do TRE-MA para dar o mandato a Roseana Sarney. Agora o alvo preferencial é Flávio Dino e a coligação "Todos pelo Maranhão".
A mentira contada por Sarney em 1994 não foi capaz de reverter o quadro desfavorável para sua filha, mas permitiu a redução do percentual de diferença que supostamente permitiu ao Tribunal Eleitoral, segundo denunciou, na época, a oposição, transferir 100 mil votos em branco para a candidata Roseana ficar com o mandato de presente.

Agora, vendo seu império ruir novamente, o velho oligarca volta a mentir descaradamente e sem o menor pudor. Na coluna dominical que mantém no jornal “O Estado do Maranhão”, Sarney teve a coragem de dizer que mantinha relação de amizade com Eduardo Campos. Antes já havia inventado que foi ele que teria empregado Flávio Dino na Embratur.  

Sarney deveria ter um pouco de vergonha na cara e respeitar o sentimento das pessoas que admiravam o político pernambucano neste momento de dor da família, até pela idade que possui, mas não se emenda, falta-lhe escrúpulo.  
Quando esteve no Maranhão para participar do lançamento da candidatura da deputada Eliziane Gama, Eduardo Campo disse com todas as letras: “Pela primeira vez vamos colocar Sarney e o PMDB na oposição”. O primeiro programa de Eduardo Campos no horário eleitoral seria dedicado a dar esta informação para a sociedade brasileira.

Agora surge o velho Sarney, na maior cara de pau do mundo, afirmando que mantinha relação de amizade com o presidenciável, morto num acidente aéreo semana passada e sepultado na tarde de domingo no Cemitério Santo Amaro, no Recife.  
Logo ele que, em entrevista ao jornal de sua propriedade, no dia seguinte após a declaração de Campos de que iria manda-lo, mesmo a contragosto, para oposição, fez o seguinte comentário: “Jamais será eleito”.

Em seu artigo do último domingo, dia em que Eduardo Campos foi sepultado, Sarney veio a público jogar palavras ao vento: “Eduardo Campos foi para o Brasil e Pernambuco uma coluna partida, antes que completasse sua beleza num vitorioso capitel de vitórias, no qual estaria algum dia a Presidência da República”.
E a cara nem tremeu!

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