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29 de set. de 2014

Conceição deu aula de como usar a máquina pública em benefício de Edinho
O blog mostra abaixo a transcrição do áudio da reunião ocorrida na segunda-feira passada, no Palácio dos Leões, com os membros do Conselho de Gestão Pública do Governo do Maranhão (Congep), para tratar sobre compra de votos e o uso da máquina pública com o objetivo de beneficiar eleitoralmente Edinho Lobão (PMDB) e Gastão Vieira (PMDB), candidatos do grupo Sarney a governador e senador.

 
Conceição Andrade: Nós olhamos um determinado povo que tá muito focado, mas você anda nos outros não vê ninguém. O que nós temos que fazer, no nosso caso aqui, que nós somos plurais, nós temos que fazer o máximo de atividades possíveis com quem nós influenciamos. É isso que nós temos que fazer. E fortalecer aquelas coisas que são mais, é digamos assim, Mais, mais visíveis. A carreata. A carreata, por exemplo, é uma coisa muito visível. Então, por exemplo, você fortalecer a carreata é importante por que a informação de que a carreata tinha 200 carros, 300 carros, 700 carros isso dá um efeito super positivo em nós mesmos. Outra coisa que eu queria pedir aos companheiros é que nós usássemos a rede social. É fundamental. Vai pra uma reunião? Tira foto. Bota na rede. Diz onde é. Diz quantas pessoas estavam. Vai pra um povoado? Vai pra uma reunião em qualquer lugar que seja política? Bota na rede, isso é fundamental por que um fica olhando o outro, por que nós não podemos está, nós mesmos. Está em vários lugares ao mesmo tempo, mas nós enquanto grupos, podemos. Nós podemos. E ai, é que vai fortalecendo um ao outro. E outra coisa que eu acho fundamental nesse momento, é o seguinte: a pesquisa, ela, foi um de balde água fria na cabeça de todos nós. Por que nós esperávamos outro resultado. Mas, a gente não pode falar isso aí.

Anna Graziella: Não pode. – Eles podem tudo. Por que a gente não pode nada?

Conceição Andrade: Pois, é.  Então, veja bem. A pesquisa, ela foi um balde de água fria na cabeça de todos nós por que havia…

Anna Graziella – Espero que não, né. Só se formos nós mesmos. É claro que não.

Conceição Andrade: Por que havia uma expectativa de que nós atingiríamos um digito de diferença. Então, apareceria lá entre 9%, 7%, o que iria dá um ânimo geral pra todos nós. Não, foi esse o resultado. Mas, se você analisa as duas pesquisas as duas últimas pesquisas, as duas últimas pesquisas do IBOPE, você não encontra muito, você não encontra muita razão pra essa pesquisa ter apresentado um resultado de 21% de diferença. Então, nós temos que entender que política se muda até a última hora. Quem participou de campanhas aqui no Estado do Maranhão, já viu essa realidade acontecer. Às vezes a gente dorme de um jeito e acorda de outro. Agora, o que a gente não pode perder hora nenhuma, é ânimo. Nós é que somos os líderes dessa campanha. Se nós enquanto líderes dessa campanha perdermos o ânimo, baixar a cabeça e nos darmos por pedidos,  nós estamos perdidos mesmos. E, o está perdido, é muito ruim pra todos nós. Então, eu queria pedir aos companheiros, tá na hora, tá na hora de nós levantarmos a cabeça.  Cada um de nós aqui. Não tá na hora se encolher e não mostrar nossa cara, porque perdemos a eleição. Muito pelo contrário. Tá na hora de todo mundo vestir a camisa. Por que os que estão lá na ponta fazendo campanha, por exemplo, eu, Luiza, Socorro, é o grupo da Educação, juntos com vários outros grupos, hoje nós estamos com 1800 pessoas na rua. 1800 pessoas na rua. Entendeu? Essas 1800 pessoas, espalhadas aqui em São Luís, em São Luís. É pouco. É pouco, nós atenderíamos pelo triplo, mas é o que a gente tem. São 1800 pessoas na rua e não são qualquer, não é qualquer pessoa. São lideranças, são pessoas que estão engajadas, são pessoas que estão fazendo a campanha com muito zelo, com muita alegria, com muita crença e essas pessoas estão olhando pra nós. Está olhando pra cada um de nós aqui, que somos os líderes dessa campanha. Se nós abaixarmos a cabeça, ficarmos tristes, ficarmos derrotados antes da hora, eles se desmobilizam e se eles desmobilizarem, aí é pior ainda. Nós temos um governador. Nós temos um candidato a Governador, que pode crescer muito nesses últimos dias. Nós temos o Senado na nossa mão, gente. Sabe o que é o Senado? São 8 anos lá dentro. Junto com o Governo Federal ajudando o Estado do Maranhão. Nós temos que fazer Gastão. Nós temos que fazer Gastão. Então, nós temos que sair daqui, dessa reunião de hoje, pra fazer isso. Entendeu? Por que o Governo. Por que o Governo, acabou, entendeu. E que existe agora são 15 dias de campanha. 15 dias de campanha, não, 13 dias de campanha. Se a gente meter mesmo a cabeça e tiver garra e força pra ir pra frente, a gente tem condições de virar o jogo e se não virar o jogo, perder com dignidade. Entendeu? Por que, ganhar ou perder faz parte do jogo político democrático desse país. Agora, não faz parte (aplausos). – Agora não faz parte do  jogo político, sobretudo, num grupo como o nosso, que é um grupo forte. Não faz parte deste grupo, perder de cabeça baixa. Entendeu, então é isso que a gente tem que entender. Ganhar, ou perder faz parte do jogo democrático. O nosso grupo é forte e não vai ser derrotado numa eleição dessa. Pode até perder, mas pode ganhar e pode virar e jogo. E nós somos os responsáveis por isso. Antes de eu chamar a atenção dos nossos colegas aqui pra essa realidade. Se você sair daqui pra trabalhar nas questões burocráticas do Governo, você está enganado. Se enganando, e enganando a Governadora. A hora agora é de trabalhar politicamente. Entendeu? É de trabalhar politicamente. Vá fazer reunião com quem você tem liderança. Vá atrás de quem lhe deve alguma coisa. Vá atrás de suas comunidades que você serviu ao longo de 4, 8 anos. E vá atrás dos seus funcionários, das pessoas que estão sentadas a você dentro da sua Secretaria e que lhe olham todo dia e que lhe dizem assim: ”ele nunca pediu voto pra mim. Ele nunca me chamou pra uma reunião”. Entendeu? A hora é essa, meus amigos. Eu não estou aqui pra ser palmatória do mundo. De forma nenhuma, mas eu tô aqui com a responsabilidade  de quem é liderança política desse estado. E que sabe, o que vai ser o estado na mão de Flávio Dino. Entendeu? Se vocês não sabem o que vai ser o estado na mão de Flávio Dino, eu sei, por que eu já fui prefeita de São Luís, e já sofri e já paguei, e já comi o pão que o diabo amassou, na mão da oposição que colocou em cima de mim, auditorias e mais auditorias, que eu respondo ao longo de 20 anos por essas auditorias que foram feitas pela minha oposição. E a mesma coisa vai acontecer com a nossa governadora se a gente não tiver cuidado. E não só com ela, mas com todo um conjunto de secretariado que trabalho com ela e tava de mãos com ela. Então, ou a gente entende isso e sai daqui de cabeça erguida pra lutar, se é pra morrer, que morra num campo de batalha. Não morre vestido de pijama em casa. Entendeu? Então, é isso que eu quero dizer aqui pros meus companheiros e pras minhas companheiras. A hora é de ir pro campo de batalha com inteligência, com garra pra que a gente vá e diga quem nós somos. Nós, não somos um grupinho de frangotes. Nós somos um grupo político que trabalha nesse estado há muito tempo e temos força, dignidade, respeito, e muito trabalho e muita responsabilidade. Então eu queria pedir meus amigos, a todos você isso.  A pesquisa foi um murro no estômago. Você já viram UFC na hora em que o adversário mete um murro no estômago de um lutador. E o lutador desmaia. Pois, nós não podemos desmaiar com este murro no estômago. Nós temos que levantar e nós temos que continuar a luta. É isso que eu queria pedir pra vocês. Eu não sou palmatória do mundo, nem tô aqui fazendo discurso pra receber aplausos, ou elogios, mas eu to aqui pra dizer pra vocês que é muito importante ganhar esta eleição. Por todos nós, pela governadora, pelo nosso estado. E nós ainda podemos virar o jogo e se não virarmos temos que sair de cabeça erguida. Temos que sair de cabeça erguida. O mundo não acaba no dia 5 de outubro vai continuar e nós vamos continuar. Era só isso o que eu queria dizer viu Ana.

Anna Graziella: No tocante à pesquisa é , eu não gosta muito de contestar números, por que isso aconteceu quando saiu o IBOPE passado. Né? Ficamos todos discutindo números, discutindo números, discutindo números,  e as pesquisas internas também, mas de qualquer forma, a gente tem uma realidade aí no IBOPE. Existe 16% da população que não se decidiu. E esses 16% não estão somente no interior, do interior do Maranhão. Eles estão aqui, no posto de gasolina ao lado. No supermercado que a gente vai, no salão que a gente frequenta, dentro da nossa casa. Então, esses 16% estão ao nosso lado, ao nosso alcance. É preciso, como Conceição falou, que a gente se engaje. Né. A luta não é aqui especificamente e exclusivamente de Edinho. A luta é nossa. Somos nós que somos atacados. E eles atacam de todas as formas. Atacam como fizeram esse final de semana, como fizeram na semana do IBOPE, de repente Pedrinhas desestabiliza. De repente mesmo. É repentinamente. E que o Sindicato, a presidência do Sindicato. O senhor César Bombeiro que é candidato a deputado estadual, quer ser candidato a deputado estadual, já surgiu informação de que ele não é o candidato, mas que ele é um suplente, que tá na chapa deles, né. E eles invadem a rede social e instalam o caos na cidade. Invadem a rede social. Alguém de nós contestou essa informação na rede social. (- Eu). Pois é. E nós somos muito mais que eles. Mas, eles implantam uma realidade mentirosa e passa a ser verdade. Ao ponto de eu receber uma ligação da minha mãe. Maria José! Mamãe, pelo amor de Deus, larga de ser doida. Eu tô aqui dentro da Secretaria de Segurança, estamos aqui o dia inteiro, Afonso, um guerreiro incansável, Carla Georgina, igualmente, enfrentando uma situação de caos alastrada pelas falácias que eles inventam. E a gente fica aqui com pudor, sem querer defender, sem querer se envolver ou se envolvendo um pouquinho, sem entender que a culpa é nossa. A discussão é nossa. E a Governadora também tá aqui agindo. Durante todos esses dias, nós todos saímos aqui do Palácio, tarde da noite. Era fazendo ligações, era interferindo, era buscando estratégias ao lado do Ministro Lobão, ao lado do Ministro Sarney, tá, tá, trazendo esse ânimo que acho precisa ser refletido em todos nós. A campanha não está perdida. Este número do IBOPE é contestado. Eu vou ver que ele foi tirado em uma semana em que Pedrinhas desestabilizou. Foi feito de forma proposital. É possível virar e mudar esta realidade. Ontem, eu vi uma estória, ou foi no nosso grupo de facilitadores que os números em campanha é como nuvem. A gente vira e muda. É repentinamente. Só que isso não acontece sem trabalho. Não acontecem sem dinamismo. Não acontece sem engajamento. Isso acontece por um trabalho feito por todos nós incansavelmente. Eu sei que todo mundo tem uma rotina de trabalho pesada. Mas é preciso, como Conceição falou. Que nós deixemos de lado, um pouco, as questões de Estado, infelizmente, mais agente tem uma equipe que toca isso, pra nos envolvermos diretamente na campanha. Nós temos aqui Secretário como Fredson, por exemplo, que encabeça uma secretaria que deu um enorme número de títulos de terra. Cadê esse pessoal? Onde é que tá essa população que foi diretamente beneficiada com alguma coisa? O Fernando Fialho, que tem uma Secretaria gigantesca, que tá envolvida nos 216 municípios do Maranhão. Cadê essa população que nós beneficiamos? Cadê esses povoados que foram, é, é beneficiados com esses convênios firmados nesse Governo? A Secretaria de Saúde. Quantos foram beneficiados pela nossa saúde? Quantos atendimentos foram feitos na UPA? todo lugar que você chega, você escuta o comentário. “A, tive um problema. Fui ali na UPA e resolvi.” Não é possível que essa população não sinta o choque direto de uma de uma intervenção de um governo que efetivamente fez a política pública acontecer. Eu não acredito, que nós não conseguimos passar a informação pra essa população de que esse governo trabalhou.

Joaquim Haickel: Todo mundo já me conhece, sabe que eu não consigo ficar quieto. É, sobre números, eu não contesto pesquisa, não. Eu não sou cientista, mas tenho, mas sempre vejo pesquisa um pouquinho com certa desconfiança. Por que, se você quiser manipulá-la é facílimo. Você faz a pesquisa onde melhor lhe a prouver, no dia que melhor é lhe satisfizer e ela não consegue entrar. Eu como político, não gosto usar isso não. É feio. Não é democrático, nem republicano. A pesquisa não entra nos currais. E eu não quero ofender ninguém aqui. Este não é o foro pra ganhar eleição. Nós não vamos ganhar aqui uma eleição aqui numa reunião de Secretário, infelizmente. Esse não é o foro. Não é secretário de estado que ganha eleição. Que ganha eleição, é Governo em si. É ação do Governo. A última reunião de que eu participei, a Governadora e o Senador Lobão, cobrou da gente uma coisa que eles não podiam cobrar. Todo mundo aqui, ninguém aqui é criança. Todo mundo aqui sabe o que tem que fazer. Uns não fazem por que não sabem, uns não fazem por que não podem. Mas, isso tudo que foi dito aqui por Conceição e por Ana, é a mais pura verdade. Qual é em relação à pesquisa, pra ajudar o meu raciocínio, pra ajudar. A pesquisa não consegue adentrar nos grotões, como a gente chama. Acontece que nós somos atacados nos nossos grotões. E aí, não adianta dizer isso agora. Nós falhamos enquanto Governo. Nós não tratamos dos nossos grotões. Nós não tratamos dos nossos aliados. Ainda há tempo? Há tempo sim. Não é 19% que vai fazer a gente ganhar a eleição. Não são os indecisos. Se a gente depender os indecisos, nós estamos mortos. Por que se fizermos uma matemática simples. 21 pra 16 vai ficar faltando 5 ainda. O que nós temos que fazer é ir pro segundo turno. Se a gente vai chegar lá de tanga, de calcinha, sem sutiã, não interessa. É guerra. A gente só não pode fazer nada ilegal. O resto tudo pode. Esqueçam qualquer coisa ilegal. Não façam nada ilegal. O resto, no menu das ações políticas façam tudo. Por que, não é por medo não. Eu não tenho nenhum medo de ir pra oposição, eu te aplaudir Conceição, naquela hora, por que eu não posso olhar alguém que se locupletou deste grupo durante 30 anos pular o mudo como se anda tivesse acontecido. Eu sei que vocês sabem que eu sou um crítico socrático de algumas ações do meu próprio governo. Mas eu crítico aqui dentro. Eu tenho coragem de dizer e apontar o meu dedo sujo no nariz dos nossos próprios líderes. E não tenho medo de fazer isso. Teria pavor de fazer do lado de lá. Lá, não se respira. Se faz o que eles querem, ou não se faz. Tá? Isso tem aqui. A gente nem sempre acerta. O nosso, o nosso grupo nem sempre é perfeito, na verdade não é perfeito nunca. Eu escrevi essa semana, eu agora sou tuiteiro, tu não me acompanha, mas agora eu sou tuiteiro. Eu, teve um dia de eu tá me digladiando com 6 ao mesmo tempo, pegando cacete, porrada de 6 caras debatendo comigo. A gente tem que fazer isso. Eu sei que a Conceição não tem tempo de fazer isso. Eu faço isso, às vezes eu ligo pro meu Secretário “ó fulano de tal tá dizendo isso, assim, assim, assim… – diz isso, assim, assim, assim…” Por quê? Uma Conceição Andrade no Twitter tem respeitabilidade. Um Joaquim Haickel no twitter tem responsabilidade. (Telefone toca). – Essas coisas, essa guerra se a gente for depender disso, a rede social, nós já perdemos. Essa guerra tá perdida. Só precisa gan… nós só temos dois jeitos de ganhar essa guerra. Levando ela, primeiro lugar, levando ela pro segundo turno, tá? Segundo lugar, fazendo com que o Governo funcione. Eu sei que a Governadora, han, obras pra encerrar,mas não estamos fazendo isso tudo. Não tamos não. Podemos fazer mais. Nós podemos resgatar o  que a gente não fez durante muito tempo. Que deveria ter sido feito. Aí, eu não quero aqui criticar mais do que o necessário. Mas, a gente tem que fazer essa mea culpa, tem que fazer. Não sei o que, que pode ser feito. Na minha pobre Secretaria pode-se fazer muito pouco. Eu to andando em cima de um fio de navalha. Eu não consigo, se eu eu brincar eu faço alguma coisa ilegal.  Mas, eu estou andando em cima do fio da navalha. Eu acho que você todos devem andar em cima do fio… eu fico imaginando uma Secretaria como a de Luiza, que é impossível eu não aceitaria ser Secretário da tua pasta nunca, minha filha. É só problema. Não tem um, um joguinho. Como eu tenho na minha um 2 a 1 Sampaio e a ABC. Não tem uma felicidade. É só coisa ruim. A gente tem que fazer, transformar isso de alguma maneira, tá. É, é muita coragem de Conceição, de Olga e de Ana e de nós todos falarmos deste assunto aqui. Em casa de enforcado não se fala em corda. Eu já muita gente aqui em outras reuniões todo mundo mais alegres. Não adianta fica triste. A fala de Conceição é nesse sentido. Aqui não tem nenhum bandido, aqui não tem nenhum ladrão, aqui não tem nenhum vigarista, nós temos que ter a cabeça erguida e saber que em política uns lutam pelo azul e outros pelo vermelho. É assim que é. Fazer, defender um grupo envergonhado. Ser envergonhado. É um absurdo. É a pior coisa que pode existir na vida da pessoa é uma defesa envergonhada. Você imagina, um advogado que não acredita na causa que ele tá defendendo. É melhor ele não defender. Não é isso? Essa, essa, essa minha posição no sentido de dizer pra vocês, acreditem. Todo mundo liga pra mim. “ E aí Joaquim, eu acredito em ti. O quê que tu ta dizendo aí?” É difícil. Alguém aqui disse que não é difícil. É muito difícil a gente ganharmos a eleição. É impossível? Não. Não é impossível. É possível sim. Nós temos duas ou três saídas que não pode falhar. Há seis meses atrás eu disse que ganharia a eleição quem errasse menos. Gente, Pedrinhas não é um erro nosso, é um erro de qualquer governo. Eu hoje, de, de sacanagem eu sei que não pode dizer isso aqui, eu fiz uma pergunta lá no twitter. É vem cá alguém aí da oposição pode me dá uma resposta do que a gente pode fazer pra resolver o problema lá de Pedrinhas? Ah, me elege. Digo, é bom. Esse é que é o problema. É fácil falar quando tá na oposição, difícil é falar quando tá no governo. Quero ver o bom pra resolver um problema desse. É difícil. Nós caímos na pesquisa. Aquela pesquisa que teve 42 a 30 eu fui esculhambado por que disseram naquele dia, lá, que nós tivemos reunião lá no hotel, que eu tinha antecipado a pesquisa do IBOPE. Eu não conheço, nem ninguém do IBOPE. A pesquisa de 12% é muito mais plausível do que a 30 como eles dizem. E o que aconteceu nessa última pesquisa não é mentira. Nós caímos e eles subiram. Muito simples, por causa da Petrobras e por causa de Pedrinhas. É sintomático. Ah, foi pra 21? Não sei. Tenho minhas dúvidas. Vou dizer pra vocês o que, que eu acho. Por favor, não pensem que é um derrotismo. Eu não sou, eu morro com a espada na mão. A nossa situação hoje, nós estamos atrás entre 12 e 18 %. Essa é o meu feeling. Sem contar a capacidade que nós temos de ir lá no interior de Bacabal, ou lá no interior de Vitorino Freire e resgatar os nossos grotões. Queremos isso? Teremos condições de fazer isso? Vamos fazer isso? não sei, se for dado condições de que se faça isso, é possível.

Conceição Andrade: Só pra dizer um fato real, concreto. Em, em 80 , deixa eu ver quando foi, foi em, quando Cafeteira disputou com Roseana pela primeira vez? 90, não, 94. 94, perfeitamente 94 o IBOPE três dias antes, três dias antes das eleições, eu sei disso porque eu tava apoiando Cafeteira, e estava na frente da campanha de Cafeteira. Eu era coordenadora da Campanha de Cafeteira três dias antes o IBOPE deu 10 pontos de diferença a nosso favor três dias antes. No dia da eleição Roseana ganhou por 1.4 %. Entendeu? três dias antes o IBOPE, eu me lembro disso por que eu tava lá…

Joaquim Haickel: Nós ganhamos a eleição passada, no primeiro turno. Não houve segundo turno por causa de 4.778 votos. 7878, esse número nunca saiu da minha cabeça. 4.778 votos. 4878 votos. Nós ganhamos no primeiro turno.

Conceição Andrade: Agora, o que derrotou um dos itens que eu avaliei que derrotou, que nos derrotou na época. Cafeteira ficou em cima das tamancas pensando que tava eleito e que não precisava de mais ninguém.

Conceição Andrade: Então, a estratégia agora é essa. É elevar o ego deles e deixar eles dizer que já ganharam e nós trabalharmos até o último minuto desta campanha. É isso. Nós temos que influenciá-los da forma que for possível dizendo que eles já ganharam. Entendeu? Mas, nós temos que sair daqui trabalha todos os minutos em todos os cantos que a gente puder, atendeu. Por que nada derrota mais uma pessoa do que o já ganhou. E eles estão, nessa postura do já ganhou, atendeu.

Anna Graziella: Momento e que mostrando o que foi feito nesse governo é possível sim convencer as pessoas e obrigá-las a pensar a um pouquinho a se aprofundar um pouquinho ao invés de ficar, infelizmente, feito papagaio que não é o 15, repetindo né a onda da oligarquia Sarney, que eu sinceramente acho que a população deve está igualmente cansada de ouvir. Então, eu ainda acredito que há argumento pra vencer votos. E vou permanecer achando isso. E acho que é obrigação nossa trazer de volta ao debate idéias e proposições, porque agora por exemplos não há compra de votos que resolva Pedrinhas. Então, isso infelizmente não é o caminho pra ser trilhado. Apesar de ser o caminho que hoje existe. Eu sei que hoje o grande discurso hoje, e o que se fala no interior do estado, que se fala na capital que é exclusivamente isso. Mas, a gente não tem o Banco Central e se tivesse certamente a Governadora Roseana Sarney com o compromisso que tem não faria nesse governo como foi feito no outro governo. Então, essa não é a nossa realidade. O esforço, nesse sentido está sendo feito. Nós pagamos os convênios que estão em ordem nas duas Secretarias. No mais gente, é realmente a execução de tudo que nós já fizemos. É esse o nosso argumento e é por aí que eu acredito que a gente ainda vai conseguir  conquistar os votos necessários. Né, claro os empenhos dos prefeitos, que agora começam a cair em campo com os facilitadores que Olga, teve a brilhante idéia de criar, são as pessoas que sempre trabalharam pela eleição da Governadora, que sempre, já conhecem as nossas lideranças por todo o interior a 10 dias e nós vemos aqui no grupo que foi criado no Whats App é realmente a sensação de que a gora a campanha entrou na rua pela presença dessas pessoas que têm motivados os líderes, motivado os prefeitos pra eles entrarem campo, que também esse discurso deles, de que não há dinheiro, é um absurdo. Apesar de não achar que campanha não só se faz exclusivamente com dinheiro, nesse sentido de compra de voto, a estrutura de Governo a estrutura de campanha tem que existir. Carro de som, santinho, papelaria, enfim, isso é obvio que tem que existir. E acho que os prefeitos reclamam sim de barriga até por que outro dias no grupo, gente vamos xxx pra ele. Né? Eles realmente reclamam de barriga cheia. Tem muito prefeito aqui que foi muito agraciado não apenas no último mês, como durante os 4 anos desse governo. Né? Então eu queria agradecer a participação política de todos vocês e volto a pedir o empenho de cada um, dentro das suas possibilidades, o que pode ser feito e acho que pode muito por que a gente tem muito servidor, por que a gente tem empresas contratadas, por que a gente tem terceirizados, enfim existe essa cadeia, né. Empregatícia que contorna, que permeia  esse governo. Isso é uma realidade. E vai existir nos próximos. Eu acho que essa é uma força.
Conceição Andrade: É esse o raciocínio que eu acho que eles têm dificuldade de fazer, que pra mim parece tão óbvio. Né, a luta é nossa não é deles, mas daqui a um ano e meio eu quero saber como é que vai ser feito. Então, é esse raciocínio que eu não consigo entender. Que ruim ou bom, com atraso de pagamento, não atraso de pagamento, é o que eu digo pra eles, eles sempre tiveram uma aliada política que não falha. Né? Problemas no governo nós temos, esses problemas inclusive muitas vezes são oriundo da falta de competência deles próprios. É, por que a gente ver aqui existe a impossibilidade de  42 milhões pra pagar, bloqueado na Secretaria de Fernando , obras visitadas e as prefeituras com certidão negativa de todos os jeitos e formas, pendências de tudo quanto é jeito.  Então a gente não consegue pagar, não por falta de dinheiro, mas por falta de possibilidade, por que ninguém xxxx, é o que eu digo pra eles. Então, realmente, esse esforço foi feito. Os engenheiros da secretaria de Fernando sequer voltam pra São Luís a mais de um mês.

1 comentários :

Manoel Henrique Cardoso Pereira Lima disse...

É capaz de a justiça eleitoral não considerar isso abuso de poder político e econômico. Aqui, no Maranhão, o TRE, com a única exceção do juiz federal, está sempre ao lado do grupo Sarney.

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