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18 de jul. de 2013

Jornal Pequeno
 
O Promotor da Probidade, Danilo José de Castro Ferreira, após analisar os documentos encaminhados ao Ministério Público pelo secretário de Desenvolvimento Social, Fernando Fialho, sobre os convênios firmados pelo governo do estado com o Instituto Vera Macieira e com o Clube de Mães Nossa Senhora das Graças, decidiu fazer diligência nos locais indicados para a execução das obras, denunciadas no plenário da Assembleia Legislativa, pela oposição, como sendo “fantasmas”.

“Eu analisei a documentação, os argumentos de que houve erro material na digitação dos convênios e decidir fazer uma vistoria nos locais que constam nos contratos. Se eles construíram alguma coisa vamos saber visitando o local. Se a denúncia de que as obras contratadas não foram executadas for verdadeira, vamos fazer os encaminhamentos necessários para responsabilizar os culpados”, disse Danilo Castro, no início da tarde de ontem, ao JP.

O promotor anunciou que após as diligências vai tentar concluir o inquérito e, para adiantar os trabalhos, já convocou para prestar depoimento no início da próxima os responsáveis pelo Instituto Vera Macieira e pela Escola Comunitária Clube de Mães Nossa Senhora das Graças, as duas entidades denunciadas pela bancada da oposição na Assembleia Legislativa, como sendo beneficiárias de um suposto esquema de desvio de recursos públicos.

A iniciativa do Ministério Público em acelerar a conclusão da investigação sobre os convênios suspeitos foi bem recebida pelo presidente da Comissão de Administração do Poder Legislativo, deputado Othelino Neto. Ele adiantou que a comissão vai continuar acompanhando os trabalhos do MPE e prosseguir na análise de outras denúncias que chegaram a Assembleia Legislativa sobre o mesmo tema em questão.

“Nós estamos acompanhando passo a passo esta investigação feita pelo Ministério Público, mas vamos continuar fazendo nosso trabalho de investigação de novas denúncias que chegaram à Comissão de Administração envolvendo novos convênios para execução de obras que não foram realizadas”, informou Othelino.

Após a bancada da oposição denunciar a existência de convênios suspeitos e obras fantasmas no povoado “Trechos”, no município de Raposa e no bairro Ilhinha, o Ministério Público instaurou inquérito e concedeu prazo de quinze dias para que o secretário apresentasse sua defesa. Fialho cumpriu o prazo e entregou a documentação na última segunda-feira. Após minuciosa análise da acusação e da defesa, o promotor Danilo Castro decidiu diligenciar para concluir o inquérito.

“Vamos dar celeridade na investigação porque só tenho 30 dias para apresentar o inquérito. Decidir diligencia porque, a princípio, os argumentos da defesa não me convenceram e achei melhor fazer uma visita in loco para dirimir qualquer tipo de dúvidas”, observou o promotor da Probidade.

1 comentários :

Anônimo disse...

Jorge Vieira,

Esse promotor da probidade administrativa, Danilo de Castro Ferreiro, não é o mesmo que foi escalado tempos atrás pra investigar os desmandos realizados por ex-procuradores-gerais do MPE - seus correligionários em eleições no MPE - no monumental escândalo da construção do prédio-sede das promotorias da capital do próprio MPE, vulgo “Espeto de Pau”, que ruiu há quase dez, sem que a dita investigação encontrasse um culpado sequer pelas lesões causadas ao erário. Até hoje ninguém foi punido! E a sociedade aguarda uma satisfação desses fiscais da lei

Tomara que dessa vez não aconteça o mesmo?

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