Uma resposta incômoda para Sarney Filho

O deputado federal Sarney Filho (PV) passou pela maior saia justa na última reunião da bancada maranhense com uma comissão de prefeitos que participaram de da Marcha dos Prefeitos na semana passada em Brasília.

Cobrando maior interlocução dos governos federal e estadual com as necessidades dos municípios, os prefeitos do Maranhão foram à capital do país e conversaram com os deputados e senadores que representam o estado. Quem presidia a sessão era Sarney Filho, acompanhado do presidente da Famem, Gil Cutrim, e do senador Edinho Lobão.

A pauta girava em torno da realização de mais obras nos municípios maranhenses e, na ocasião, o deputado Weverton Rocha pediu a Sarney Filho que sensibilizasse a irmã governadora para a situação de São Luís e liberasse a emenda coletiva dos deputados de oposição que totaliza R$ 18 milhões. Roseana se nega a conceder e ajudar a capital.

Segundo Weverton Rocha, este é o momento da oligarquia tentar fazer uma política diferente e ouvir as vozes do povo que pedem menos politicagem e mais ação dos governos.

- Se eu fosse governador do estado, eu te daria uma resposta aqui. Mas não posso fazer isso. Quando eu for governador, eu assumo o compromisso que vocês estão pedindo, - disse Sarney Filho.

O filho da oligarquia não podia esperar réplica mais incômoda.

– Olha, se fosse para falar com o próximo governador do Maranhão, eu ligaria aqui para Flávio Dino. Mas São Luís quer que o problema seja resolvido com urgência e não pode mais esperar a má vontade da atual governadora - ironizou Rocha.

A resposta do pedetista Weverton Rocha causou alvoroço no plenário. Foram ouvidas muitas risadas e cochichos no Plenário 4 da Câmara Federal em Brasília. Os três componentes da Mesa que presidia a sessão ficaram sem saber o que fazer diante da saia justa e preferiram mudar de assunto.