'

11 de dez. de 2013


Toma vulto o suposto caso de agiotagem que envolve a Câmara Municipal de São Luís e o Bradesco. E não será surpresa se, no frigir dos ovos, sobrar apenas para pequenos funcionários. Possivelmente sob a coordenação de integrantes da Mesa Diretora, funcionários teriam se deixado empolgar pelas vantagens de contrair empréstimos que jamais seriam descontados e acabaram enrolados num esquema de corrupção de terceira categoria, pois não tinha como não ser descoberto.

Estão, funcionários e os vereadores, sob investigação do Ministério Público e da Polícia Federal. A Câmara se adianta propondo uma justa Comissão Parlamentar de Inquérito.

O caso envolve um dos mais poderosos bancos privados do país – o Bradesco -, que, inclusive, em meio ao rumoroso processo de privatização de uma das gestões da governadora Roseana Sarney, comprou o antigo BEM (Banco do Estado do Maranhão) a preço de banana.

Costumeiramente, a corda tende a rebentar do lado mais fraco e a punição pelo desvio de R$ 26 milhões pode acabar sendo consignada apenas aos funcionários, livrando-se das devidas punições os grandes envolvidos.

São Luís - anote-se antes que seja tarde - é um dos raros casos de capitais em que o prefeito não tem maioria na Câmara. Estranhamente, a maioria está sob a guarda do governo do Estado e declara publicamente apoio ao candidato do governo, que, obviamente, não é o mesmo candidato do prefeito. (JM Cunha Santos). 

0 comentários :

Design de NewWpThemes