O líder
do Governo na Assembleia Legislativa, deputado César Pires (DEM), denunciou, na
manhã desta terça-feira (10), um esquema montado por atravessadores para provocar alta no
preço do cimento no Maranhão. Pires disse em seu discurso que esteve
recentemente no município de Codó, onde existe uma fábrica de cimento Nassau, e
lá passou a averiguar distorções na variação de preços do produto.
“É comum
que o cimento seja vendido com ganho, segundo os atravessadores de Codó, de um
1 a 3 reais. Ou seja, o máximo que era vendido, até outubro, era R$ 25,00 e
agora aumentou para R$ 40,00. E na fábrica continuam praticando o custo do
cimento a R$ 22,20”, declarou o deputado.
Ele
explicou que há evidências de um esquema intermediário entre a produção e o
consumidor, que atua para promover a alta do preço de praticamente todas as
marcas de cimento.
“O fato é
que as organizações empresariais que fazem calçamentos, pontes, obras em que o
cimento entra no custo total a 30%, 40% - pois estas organizações estão
sofrendo demais, sobretudo para poder entregar suas obras nos prazos
previamente determinados. Isto porque, em determinado momento, há escassez do
produto para valorizar a demanda”, discursou César Pires.
Ele
sugeriu que a Assembleia Legislativa, através da Comissão de Obras e Serviços
Públicos, faça encaminhamentos de forma que o Ministério Público e outros
órgãos possam atuar para evitar abusos no mercado. “Eu que pensei que o preço
tinha sido majorado na fábrica e não é na fábrica, não é na produção, é no
atravessador”, acrescentou.
César
Pires informou que a distância entre a fábrica e o distribuidor de cimento em
Codó é de apenas 18 km e mesmo assim a população codoense é penalizada com a
alta do cimento. “Tomei a decisão de trazer a esta tribuna esta questão da
elevação dos preços do cimento porque é um assunto de interesse social e este
nosso alerta é para que os órgãos de fiscalização tomem as providências
necessárias”, declarou o deputado, ao concluir seu discurso.
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