Uma
comissão de vereadores foi criada na manhã desta segunda-feira, (09), para
realizar a apuração de relacionamento entre a Câmara Municipal de São Luís e o
Bradesco, diante de informações veiculadas em alguns blogs com repercussão em
alguns veículos de comunicação da capital maranhense. O anúncio foi feito pelo
presidente em exercício do Legislativo Ludovicense, vereador Astro de Ogum (foto), na abertura da sessão ordinária, e obteve a aprovação dos vereadores que
se manifestaram em plenário.
Após a
comissão concluir o trabalho para o qual foi criada será prestado
esclarecimento para a sociedade sobre tudo que foi apurado. Ao ser questionado
pela vereadora Bárbara Soeiro (PMN) sobre os membros que irão compor a
comissão, Astro de Ogum indicou as vereadoras e vereadores Bárbara Soeiro
(PMN), Rose Sales (PCdoB), Marlon Garcia (PTdoB), José Joaquim (PSDB), Honorato
Fernandes (PT) e Fábio Câmara (PMDB). Manifestando-se sobre o tema, Pavão Filho
(PDT) destacou “o equilíbrio e defesa da instituição Câmara Municipal”, ao
hipotecar integral apoio a Astro de Ogum e também defender a ampliação do
número de integrantes da comissão.
Já
Sebastião Albuquerque (DEM) quis saber se o Legislativo São-luisense tem
conhecimento oficial do que vem sendo considerado “suposta agiotagem”
envolvendo o parlamento e a instituição financeira. A resposta dada pelo
presidente da Casa em exercício foi a mesma veiculada em jornais e blogs no
final de semana de que “a Câmara nunca foi acionada pela polícia, pela Justiça
e pelo Ministério Público”. Completando ele disse: “não existe nenhum
expediente oficial, nenhuma notificação”.
Por sua
vez, Nato (PRP) usou a palavra para falar que “essa conversa de dizer que
existe agiotagem é algo sem cabimento, e quem propaga isso não tem compromisso
com verdadeiro jornalismo”. Ele assinala ainda que “dizerem que vereador
empresa dinheiro para banco é pura desinformação”, e arremata interrogando:
“quem é o vereador milionário que tem aqui?” O parlamentar do PRP enfatiza que
“se o banco está credenciado para fazer empréstimo, e se cada um recorre a ele
de acordo com suas necessidades não existe nada demais”.
DANO
JURÍDICO – Durante o debate voltou a tona o
requerimento do vereador Marquinhos (PRB) sugerindo a anulação de contrato
entre a Câmara Municipal de o Bradesco. Sobre o tema, João Damasceno se
manifestou que ‘não vê amparo jurídico para a quebra unilateral do contrato,
até porque a bilateralidade contratual além de fazer lei entre as partes gera
obrigação para ambas, e para a ruptura contratual é necessário a existência de
prejuízo. Para tal ainda não há prova, o que será alcançado pela comissão ora
nomeada pelo presidente”.
Também
trataram do assunto da comissão e relacionamento entre a Câmara Municipal e o
Bradesco os vereadores Estevão Aragão (SDD), (Pedro Lucas (PTB), Rose Sales
(PCdoB), Helena Duailibe (PMDB), Fábio Câmara (PMDB), Edimilson Jansen (PTC),
Marquinhos (PRB) e Honorato Fernandes (PT).
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