'

16 de mai. de 2014

A escrivã piauiense Loane Maranhão da Silva Thé, de 33 anos, foi assassinada a facadas enquanto tomava depoimento de um preso, na Delegacia da Mulher de Caxias-MA. Segundo o delegado regional Celso Álvares Rocha, Loane chamou o preso Francisco Alves Costa, de 43 anos, que trabalha como gari no município, e foi intimado a depor sobre acusação de estuprar as próprias filhas, de 17 e 20 anos. Por volta do meio dia, o suspeito surpreendeu a escrivã, pegando uma das facas que haviam sido apreendidas ao longo do dia, em operações.
Para o deputado federal Domingos Dutra (SD/MA), mais essa tragédia, que tem como vítimas servidores da Segurança Pública, é o resultado da falta de governo no Maranhão, onde o maior reflexo disso se expressa na violência, na criminalidade, e na insegurança. “No Maranhão, por falta de governo, bandidos já metralharam delegacias, roubaram agências bancárias dentro do palácio; policiais militares fizeram passeatas, requerendo segurança para si; e agora uma escrivã é morta no interior de uma delegacia”, disparou indignado, o parlamentar.
Segundo dados oficiais divulgados amplamente pela imprensa nacional, o Maranhão tem a menor efetivo de policiais por habitante no Brasil: 1 para cada 710 moradores. Além de ter também o menor número de juízes. A deficiência de material humano se reflete ainda nos equipamentos básicos para se garantir a ordem. “O aparelho de Segurança do estado dispõe de viaturas, a maioria adquiridas com a ajuda do governo federal, mas não tem quem as dirija, e isso é uma completa vergonha. As armas são defasadas; há escassez de coletes balísticos e munições; sem contar que no interior os policiais vivem de esmolas de prefeitos e da ajuda da comunidade”, completou o deputado federal.

0 comentários :

Design de NewWpThemes