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2 de jul. de 2014

Raimundo Cutrim, ex-secretário de Segurança, disse que em menos de 48 horas foram três mortes no sistema penitenciário. “No ano passado foram 60, este ano já são 17 mortes, e vai ficando por isso mesmo, é sempre mais uma; e os homicídios não pararam, estão crescentes, assim como os assaltos a ônibus”, revelou. “O outro secretário que aí esteve (Aluísio Mendes) acabou com o sistema, e o que se ouve é que o dinheiro do orçamento da secretaria foi gasto até dezembro. Como se vai administrar um sistema grande desse sem dinheiro? E até agora eu não ouvi falar que tenha vindo para Assembleia para que autorizasse alguma suplementação, mas a secretaria está devendo três ou quatros meses em todas as áreas, e as terceirizadas estão devendo 90 dias”, revelou.

Othelino Neto condenou a nova onda de violência no sistema prisional do Estado. O parlamentar citou vários números para mostrar que o problema da violência persiste. “De 2009, ano em que a governadora assumiu, por ordem do Tribunal Superior Eleitoral, o Governo do Maranhão, houve 351 assaltos a coletivos na grande Ilha de São Luís. Em 2013, foram 550. Olhem só, subiu de 351 para 550. Qual é a explicação para isso se não a absoluta falta de competência do Governo do Estado”, questionou.

O líder da Oposição, Rubens Pereira Jr, classificou as três recentes mortes em Pedrinhas como uma tragédia anunciada que se repete; “afinal de contas, continua morrendo gente, em Pedrinhas, a crise do sistema carcerário se prolonga e os seus efeitos são sentidos fora das paredes da penitenciária”, ressaltou o parlamentar.

    
Bira do Pindaré disse: “Antes da tragédia de Pedrinhas, muita gente achava que o problema ali era dos bandidos, e hoje está mais do que provado que os problemas de Pedrinhas são problemas da sociedade, porque Ana Clara está morta, e o Márcio Rony até hoje enfrenta problemas de saúde por conta daqueles ataques nos ônibus”, avaliou.

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