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23 de fev. de 2015


Na medida que a nova administração estadual vai tomando pé da situação do Estado, cresce a certeza de que a ex-governadora Roseana Sarney minou propositadamente as finanças para prejudicar o sucessor. Inicialmente imaginou-se que seriam apenas R$ 1,1 bilhão em dívidas, mas a cada vez que o governo atual se debruça sobre uma pasta descobre que o rombo é ainda maior.

Roseana deixou dívidas milionárias na Caema, na Saúde, com bancos e agora descobre-se que até o transporte dos indígenas ficou para o sucessor pagar. Sabia-se que ela havia retido verbas no valor de R$ 79 milhões, fruto de empréstimos consignados dos servidores, não repassado aos credores, assim como deixado de repassar R$ 58 milhões do FEPA/FUNBEN Patronal e outros R$ 423 milhões em restos a pagar, mas a onde o governo atual coloca o dedo encontra buraco.

Somado a estas dívidas, Roseana deixou para sucessor honrar os precatórios de 2012,2013 e 2014, totalizando um total de R$ 565 milhões, perfazendo um total global da dívida, até janeiro de 2015, de R$ 1.105 bilhão, o que pode ser interpretado como uma atitude considerada perversa e premeditada para prejudicar o início de governo do sucessor.

A sensação que fica é que essa gente que passou 50 anos mandando no Maranhão, após a derrota, praticou política de terra arrasada, pois o buraco parece ser ainda maior do que se imaginava. Ciente de que não poderiam mais continuar roubando deixaram de honrar os contratos e colocaram a batata quente nas mãos do sucessor.

Enquanto isso, a ex-governadora, que prometeu responder as várias acusações de malversação de dinheiro público, o caso Constran e seu envolvimento no petrolão, continua em silêncio profundo, mas desfrutando das maravilhas de Miami e, provavelmente, estourando a grana que faltou para pagar o transporte escolar dos indígenas.

Se o que passou foi o melhor, já imaginaram o que não seria o pior governo da vida de Roseana Sarney?  

         

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