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22 de fev. de 2015

Reação do governador

O governador Flávio Dino usou as redes sociais para responder aos ataques que vem sofrendo da mídia ligada ao grupo Sarney por conta da Medida Provisória que autoriza representação judicial de membros das polícias civil, militar e do Corpo de Bombeiros.

“Os tribunais existem para isso. Quem considera que os policiais não têm direito a defesa que vá ao Supremo. Normal e democrático”, tuitou o governador. Flávio Dino recomendou ainda: “Quem pensa diferente tem todo o direito de ir ao Supremo questionar a norma. Mas não pode ter a pretensão de impor visão no “grito”, advertiu.

O governador observou ainda: “Sou daqueles que acreditam que o direito de defesa é um direito fundamental. Acho ser uma nobre função para procuradores do Estado”. E adiantou que seu objetivo “é fazer justiça a quem expõe a vida e integridade física no estrito cumprimento do dever legal”. E questiona: “Isso é inconstitucional?

Em outras duas postagens no Twitter, o governador critica o grupo adversário: “Interessante que a oligarquia usa um debate, que poderia ser sério e elevado, para seus propósitos obsessivo de me agredir”.

“Também acho interessante: por ter visão técnica diferente deixo de ser “jurista”. Não me parece muito democrático.

Conspiração do bem

O deputado Waldir Maranhão, vice-presidente da Câmara Federal, após a reunião que teve com o governador Flávio Dino e com o prefeito Edivaldo, não deixou dúvidas quanto ao seu engajamento nos pleitos que lhe foram apresentados e expôs o motivo do encontro ao grupo de jornalistas presente ao evento: “fazer uma conspiração do bem”

“Estou aqui ao lado do governador e do prefeito fazendo uma conspiração do bem, a favor do Maranhão, mostrando para o Brasil que o Maranhão tem voz, tem vez e que o Estado dos nossos sonhos está nas pessoas mais humildes, nos excluídos, nas pessoas que acreditam na redenção do povo e da sua gente através da educação”, enfatizou.

Ajuda da bancada

O prefeito Edivaldo Holanda entregou nas mãos da representação federal do Maranhão no Congresso Nacional a responsabilidade de dar celeridade à liberação da emenda de bancada que tem como objetivo a compra dos equipamentos do Hospital da Criança e da Maternidade que está sendo construída na Cidade Operária.

Na última sexta-feira, aproveitando a presença do vice-presidente da Câmara dos Deputados em São Luís, Edivaldo solicitou que ele “olhe com carinho todo especial para o Maranhão e para a cidade de São Luís, o hospital da criança e para a maternidade que nós estamos construindo em parceria com os governos federal e estadual”.

Sintonia fina

O governador Flávio Dino vem conversado com a bancada do Maranhão e solicitado ajuda no sentido de garantir no Orçamento da União, que deverá ser votado nos próximos dias, recursos suficientes para que o estado possa oferecer serviço de saúde de qualidade à população.

“Nós temos os piores indicadores sociais e sanitário do Brasil, o menor número de médico por habitante, a menor relação de leitos por habitantes e contraditoriamente somos o estado que menos recebe recurso do SUS porque nós temos o menor repasse per capita do país, por isso mesmo nós temos uma janela de oportunidades representada pela votação do Orçamento”, observou Dino.

Atitude

Por falta de atitude da ex-governadora Roseana Sarney, o Estado do Maranhão estava perdendo R$ 26 milhões destinado à agricultura. O recurso só não foi desperdiçado em decorrência das peregrinações do governador Flávio Dino pelos ministérios, em janeiro, em Brasília, quando descobriu vários convênios prestes a expirar o prazo por simples desinteresse da administração anterior.

O de maior repercussão, que garante assistência técnica a 117 projetos espalhados pelo Maranhão, que dependia apenas da assinatura de um documento para o dinheiro ser liberado, já está a disposição dos pequenos agricultores o que vai beneficiar mais de 8 mil famílias em todas as regiões do Estado.

Só falta ele

Com a posse de Bira do Pindaré na secretária de Ciência e Tecnologia e de Julião Amim já agendado para o dia 27 próximo, na secretaria de Trabalho, resta agora apenas o deputado José Reinaldo Tavares decidir se aceita ou não o convite para assumir a secretaria de Minas e Energia.

Político experiente, acostumado com as articulações de cúpula e com o ambiente de Brasília, o ex-governador, na avaliação de analistas, estaria cada vez distante da pasta.

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