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1 de abr. de 2015

Motorista e professor do folclórico deputado estadual Wellington do Curso convoca estudantes para manifestação com claros interesses eleitoreiros contra o prefeito Edivaldo Holanda Junior, marcada para esta quarta-feira.

Gilberto Lima - Não tenho dúvidas da participação de adversários políticos do prefeito Edivaldo Holanda e do governador Flávio Dino nas manifestações contra o aumento das passagens. Uma prova? Nas redes sociais, um dos assessores do deputado Wellington do Curso, professor Hilton Franco, anuncia mais um dia de caos em São Luís.

“Nesta quarta-feira(01/04), os estudantes vão fechar a BR-135 nos dois sentidos. Ninguém sairá e ninguém chegará na ilha. Bloqueio total. Sabe quem é o culpado? O prefeito Edivaldo Holanda e o incompetente Canidé (sic) Barros”, diz o aviso do professor do caos.
 
Uma mostra que políticos podem estar estimulando a baderna. Uma coisa é protestar, reivindicar seus direitos. Outra é transformar um movimento democrático e legal em máquina de guerra, a serviço de interesses mesquinhos e politiqueiros, provocando desordem e baderna.
 
Há gente querendo transformar as manifestações em uma grande batalha contra a gestão municipal, antecipando a disputa eleitoral que só deveria acontecer em 2016. Querem sangrar o prefeito Edivaldo Holanda, aumentando seu desgaste perante a maioria da população.
 
Alguns dos manifestantes estão dispostos à guerra. Uma mostra foi a apreensão de um menor, de 16 anos, nas manifestações da noite de terça-feira(31), portando uma mochila com 25 bombas de murrão. Ele já havia detonado umas cinco delas durante os protestos. Uma forma de enfrentar a força policial. Os PMs chegaram ao menor por intermédio de uma participante do protesto que estava preocupada com as constantes explosões das bombas. Ao ser abordado, ele resistiu, não querendo entregar a mochila com as bombas aos policiais. Juntamente com os artefatos, ele foi conduzido para o plantão do Parque do Bom Menino. Pelas informações do tenente-coronel Bayma, comandante dos policiais que acompanhavam os protestos, o menor não quis falar sobre a origem das bombas e nem se estava a serviço de alguém ou de algum grupo.
 
Pergunta-se: quem teria interesse em usar um menor para se infiltrar no movimento com essa grande quantidade de bombas? Não se descarta a possibilidade de estar a serviço de algum político contrário à administração municipal.
 
As instituições de defesa do consumidor não estão paradas. Estão na luta para buscar uma solução para esse aumento injustificável. Acredito até que o prefeito poderia revogá-lo, estendendo essa discussão de um possível aumento de passagens quando do processo de licitação de todo o sistema de transporte, previsto para o mês de maio.
 
Há limites para insanidades! Que prevaleça o diálogo!

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